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Artigos-->Com Puta Dor Sem Remédio -- 22/02/2001 - 16:22 (Carlos Delphim Nogueira da Gama Neto.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Computadores Independentes "www.suacara.com"





Maldita a vilania e a irresponsabilidade destes computadores independentes!





O nativo ia reclamar à ânustel mas, é pura perda de tempo. Qual o filho de consegue ser honesto na hora de ir contra a mãe?

Creio eu que, nenhum.

Afinal de contas, a reclamação é contra aquela espanhola descarada, de quem ela é fruto. O pai, pouco importa se é europeu ou norte-americano. Não faz diferença saber quem é ele. Tanto um quanto outro continuam justificando a paternidade e dando de mamar a muita gente grande, também.

Mas, deixemos as crias para falar da genitora.

A espanhola, malandra...Ou seria relaxada? Bem! A dita, assumiu ares de senhora e nos trata a todos, como seus servos incontestes. Pode, até, parecer-lhe lógico, pois vem de primeiro mundo e encontra um bando de nativos comodistas e acovardados; acaba achando ser natural ir logo assumindo seu papel senhorial.

Mas, o diabo é que ainda existem (poucos, mas existem) alguns nativos, com um mínimo de orgulho, rebeldes e insubmissos ao chicote dos senhores estrangeiros. É aí, que a porca torce o rabo. Mas, no final, o que arde é o do “filho da terra”.

O nativo, por necessidade, adquire o propalado sistema novo de comunicação que a espanhola oferece. Bem pago, é claro!

Acaba descobrindo que, ao menos no primeiro mês, é igualizado ao velho sistema de tambores ou aos sinais de fumaça. Põe fogo na taba e conclama até a mãe da miserável. Por sinal, tem-se quase a certeza de que a mãe é surda. Mas, ao menos a majestosa filha reage e manda uma funcionária, subalterna do porta-voz (lá, na língua, quase oficial, da aldeia, chamam-no de ombudsman), informar que o nativo vai ser ressarcido dos valores cobrados por conta de um sistema inoperante.

Passadas algumas luas, o terceiro-mundista recebe uma conta, onde, além dos valores normais, fazem-lhe a cobrança em duplicata do novo serviço. Ele ficou speedy da vida, pois eles, logo abaixo, discriminaram a cobrança a maior, como crédito concedido e abateram um valor menor que o cobrado indevidamente.

O “pele morena” sabe que se estende muito para explicar as coisas e pede a sua paciência! É que as armadilhas do homem de primeiro mundo são bem feitas e tem que explicar direitinho, né?

O nativo aqui, pegou o tambor e começou a bater os sinais para o “castelhano”. A empregada, muito educada, que o atende, depois de muito eco, entende tudo e, também não entende nada do que cobraram e devolveram a menor. Promete verificar e oferece duas opções ao “p.m.”:

Ela pode emitir uma segunda via da conta (com a correção dos valores e o estorno daquilo que lhe fora prometido abater [por não ter funcionado, por um período, o sistema adquirido]. O direito ao estorno [ressarcimento prometido] será verificado e voltará ou não a ser cobrado em próxima conta) que chegará depois do vencimento normal; o nativo vai ter que pagar multa por isso. Ou, como segunda opção, o “p.m.” paga a conta emitida errada e, no próximo mês, vem descontado o valor pago a maior.

O nativo é meio tapado, mesmo! Não consegue entender o que foi tão bem explicado.

A espanhola manda a conta errada, reconhece o erro, vai emitir segunda via que chegará depois do vencimento e o nativo paga a multa?

Das duas, uma: o nativo é muito burro ou, isso é piada do vizinho da espanhola.

Ah! Vocês querem saber sobre o computador independente?

É que a informação que deram ao nativo é que “foi erro do sistema”. Esses “erros sistemáticos” são sempre por culpa destes malditos computadores independentes.

























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