ENQUANTO EXISTO, RESISTO
Poema de Antonio Miranda
para Inês Sarmet
Aves migratórias,
nuvens errantes,
pensamentos vadios.
Flores nascem e fenecem
e amores padecem
na separação.
Estou só e a cama
é tanto maior
na desolação.
Entretanto, durmo
e sonho e amanheço,
não desisto
e recomeço.
Recebeu o Prêmio Poema 2006 (segundo lugar no certame) da aBrace Editora e a publicação gratuita na obra coletiva Babel 3, a ser lançado durante o 8 Encontro aBrace, Uruguai 17 a 24 março 2007. |