Usina de Letras
Usina de Letras
152 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->Estranho Café -- 14/07/2001 - 02:14 (menina pontilhada) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Entrei... estava quase vazio.. um frio fazia do local deserto...sento...vejo você...te fito os olhos... me cercas os movimentos...sento em uma mesa próxima...
Não te conheço, mas algo em você me fascina, me encanta... peço um Kirl Royal gelado, você na mesa ao lado pede uma água sem gás. Sorrio espontaneamente como quem diz: uma água?? Permaneço em minha mesa, começo a ler um jornal qualquer que estava na cadeira ao lado, você continua me olhando e percebo que detalha minhas ações.
O café escuro em que nos encontramos, deixa uma certa penumbra no ar, a fumaça de cigarro de algumas mesas ao lado ardem os olhos e sufocam. Você continua me fitando...chega meu drink junto com tua água, o garçom atrapalhado troca os pedidos.
Pronto era a desculpa...para uma conversa casual, informal...sei lá...impulsivamente passo minha língua em meus lábios. Você percebe e sorri, se senta ao meu lado... e continua a despir meus movimentos, trocamos poucas palavras. .mas eu sei o que você quer e você sabe o que me consome, nossos olhos foram explícitos.
Meu coração perdeu o ritmo, e solfeja tentando não demonstrar o tesão que me consome, tuas mãos sobre a mesa, desaparecem, elas também tremiam em descompasso. Permanecemos assim... sinto um calor próximo a minhas coxas, acho que estou viajando, mas não, é tua mão que esta muito próxima dela. Você a coloca sobre minha perna e me fita os olhos como se tivesse intimidade... sentimento de posse sobre ela, a aperta com força, fecho os olhos e entreabro os lábios, pego meu drink e tento beber um gole.. meu organismo não aceita, nem você, que bate no copo e o faz voar longe... o clima esfria.. todo o bar nos olha, voltamos ao estado sóbrio de emoções, mas tua mão fica em minha coxa.
Minutos depois um novo aperto mais forte, sinto meus olhos lacrimejarem mas nada falo, apenas sorrio, tua mão desliza para dentro dela, e continua a apertar-me, meus sorrisos se compassam a cada aperto...você está imóvel, observa minhas reações. Tua mão se dirige a minha virilha, como que lhe obedecendo...deslizo também meu corpo sob a cadeira até sentir o encontro entre minha pubis e tua mão. Você sem perguntar, pestanejar ou criar qualquer momento de dúvida, coloca minha calcinha de lado...começa a deslizar teus dedos nela... já molhada...brinca com meu lábios como quem dedilha...um piano.. e meus sussurros bem baixinhos emitem o som condizente a cada toque.
A toalha da mesa é longa e ninguém percebe, abro um pouco mais minhas pernas e me viro levemente de lado, você não pára, e pede que eu não me mexa. Aproxima teus lábios do meu, vou de encontro a eles e você fecha a boca. Não entendo, então vem até meu ouvido e diz: Eu quero te beijar, não me beije.
Me arrepiei inteira, tremia muito, mas te obedeci e permaneci imóvel. Lambia minha boca com volúpia e eu com uma vontade imensa de beija-lo.. e não podia. Tua mão agora brincava comigo, me deixando ainda mais excitada, senti alguma coisa me penetrar e eram teus dedos, mas você não me deixava ver, mantinha meus olhos abertos olhando os teus, e minha boca sendo lambida, mordida por você.
Você continua forçando, falo baixinho que doía, você riu e continuou enfiando, até que percebo que a garrafa de água que estava encima da mesa, não se encontra mais ali. Ao invés da tua mão quente, sinto algo gelado, nada anatômico, me penetrando, abrindo meu corpo com força, magoando a carne. Doída, mais.. muito mais.., meus olhos lacrimejam, os teus brilham ao ver meu corpo se contorcer.
Teu sorriso confirma, tenho uma garrafa dentro de mim. Teu corpo pulsa, posso sentir, você transpira, sua boca me morde com mais força, roçando os dentes entre meus lábios. Entreabro a boca, você não discute, me mexo um pouco mais e você apenas observa, movo minha mão até sua virilha, começo a alisar seu membro por cima da calça, você me olha e reprova a ação, percebo que deve ser feita sem a calça, sorrio e lhe obedeço. Adoro sentir teu prazer, tua magnifica sensação em se manter por perto, por dentro, no comando.. você força mais um pouco solto um gemido um pouco alto. Todos olham, você me belisca a perna com força, sinto um hematoma se formar e você mantém a pressão no local, me contorço de dor e vejo você se contorcer de prazer.
Teu membro encaixa em minha mão, acaricio-o lentamente, faço uma leve pressão você fecha os olhos, e sussurra um comando de: continue. Não paro e você também, faz aquela garrafa entrar em mim, agora com uma facilidade assustadora. Gemo baixinho, as poucas pessoas das mesas ao lado, percebem e se fazem de desatentas, mas vejo pelo canto dos olhos a reação de cada um.
Você tira a garrafa de dentro de mim, em um único movimento, o vazio me consome, um suspiro alto me toma, mais que rápido te peço desculpas, pela ação involuntária de meus lábios. Você vem até meu ouvido, me manda ir ao banheiro e ficar lá, sem me tocar apenas esperando. Levanto minhas pernas tremem, meu coração pulsa, não consigo uma linha reta, mas vou sem olhar para três.
As pessoas me olham, como se o que estivéssemos fazendo fosse completamente errado. Mas aos olhos de quem?? Meu coração transborda tesão...sinto tua respiração ofegante a distância... estamos certos.. sentimos, queremos, ninguém nos obriga a nada - vivemos.
Me encosto na pia gelada, sozinha, espero. Meu corpo lateja, e mesmo sem tua autorização me toco, estou deliciosamente molhada... e fico. O tempo passa você não aparece...e até hoje frequento o mesmo café escuro em busca de teu corpo, ou dos prazeres que deixou comigo....
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui