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Poesias-->ONTEM II – XV -- 03/01/2001 - 23:55 (Eustáquio Mário Ribeiro Braga) |
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Sem perguntas ou respostas segue o ontem
Ontem deixei a poesia falar.
E não é que ela falou mesmo!
Ontem deixei a poesia me acalmar
E não é que ela me acalmou mesmo!
Ontem cansei de pensar em gatos “bundões” ou macacos ladrões.
Não vale a pena gastar a pena e escrever o ontem que nunca será lido.
Prefiro o doce do mel, o beijo e o sonho.
Prefiro o menino de olhar tristonho
Prefiro o Eustáquio antigo de rosto angelical e olhar tímido com um sorriso sempre oculto.
Onde estará a plaqueta?
Onde estará a velha máscara que mascara a vida?
Onde está a rima de dupla face?
Vejo tão somente latinhas de cerveja
Vejo adesivo e placas minúsculas tampando o caminho da felicidade
Vejo olhares maliciosos
Vejo o ócio, vício e lixo.
Tamparam o tampão da felicidade
Pessoas de todas as idades desfilam nuas
Enquanto nuas são as almas
Sem pudor
Sem amor
Sem vida própria
Sem máscara e tão mascarados
Mas também com um lindo brilho
Enquanto ofusca o brilho das estrelas
Nas entrelinhas do brilhar do ego
Sem se ter luz
Deixando aos pobres mais uma cruz
E jazem os corpos
E jazi o ontem
Que se vai
E eu
Fui
E
FIM
FMI
É o fim
THA©KYN
15/03/2000
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