Mergulhar eu quisera no excelso prazer,
Embriagar-me no néctar dos teus lábios quentes,
Elevando-me a céus de mil rubros poentes,
Que os teus seios, beijados, não podem dizer...
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O que mais desejar pode, enfim, um poeta
Que, te amando, não tem mais nenhuma esperança
De viver, novamente, o que, agora, é lembrança
Da ventura que, outrora, vivemos completa!
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Mergulhar, eu quisera, onde estás mergulhada,
Pois, não vês, de onde estás, os meu dias vazios
E, tampouco, a tristeza em mi’a face a escorrer,
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Como livres anéis de corrente quebrada,
Que, sem âncora, correm em meu rosto, vadios,
A dizer que, sem ti, meu viver é morrer.
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