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Poesias-->NEGRO AMOR -- 11/07/2006 - 02:49 (Anselmo Cordeiro de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em parceria com Najah ÐL®



Enquanto divido meu homem com ela,

eu canto o samba do "Eu gosto. Me engana".

Sei bem que ele anda atrás da cadela,

Mas passo por boba a ela e ao sacana,



Pois, quando ele abre as pernas da bisca,

Fecho as janelas do meu coração,

Mas deixo-lhe, à vista, sempre a mesma isca

que, em mim, reconhece: latente tesão.



Assim, vou levando-o na marra e na raça,

Pois sei que, um dia, eu ganho essa luta.

Não diz, mas quando me beija e me abraça,

Eu sinto que ela é, apenas, sua puta.



Um dia, hei de tê-lo somente pra mim

— Momento que tanto espero e espreito —

E, juntos, veremos, da peça, enfim,

no palco, os atores que eu tinha no peito



E que interpretaram, tão bem, minha sina

na ópera-bufa de enganos e tombos,

onde o garanhão, na história, termina

com lanhos na alma, em vez de no lombo.



net7mares@oi.com.br
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