Há o silêncio do medo
E, também, da ignorância
De quem não sabe a distância
Que há entre o triste e o ledo.
Há o silêncio que fala
Em olhos embevecidos.
E o silêncio dos vencidos,
Que não têm direito à gala?
Há o silêncio da morte,
Da dor, da desesperança...
Há o silêncio da criança
Que não tem, na vida, um Norte.
No político solerte,
O silêncio está ausente,
Mas, quando se faz presente,
O silêncio compromete
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