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Poesias-->ABISMO -- 11/07/2006 - 10:40 (Geraldo de Azevedo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


ABISMO



A chama que não cessa de arder,

queimando um coração já acabado

traz a esperança finalmente

como uma imagem do passado,

Imagem de ilusão e saudade

que alimenta e não satisfaz

caindo no precipio deste mundo

quieto oco e sem prumo

num abraço forte e vigoroso

despencando no abismo da ilusão

num misto de medo e alegria

onde gritos de dor são abafados

o sangue que espalha pelo chão

nenhum paraiso pré-anunciado

quando tudo estará perdido

e o nada será apenas o vacuo.

Você pediu uma poesia minha

daquelas que eu fazia outrora

quando a paixão ardia violenta

nas luzes vermelhas da aurora

uma, talvez, muitas paixões,

repletas de lembranças perdidas

na paz encantada da ternura.

Não te farei mais poesias

imcompletas ou desleichadas,

jamais perderei a harmonia

que um dia me foi roubada,

não ouço mais o som melodioso

das palavras ditas com paixão.



© Geraldo de Azevedo

24/11/2005

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