Revelaria o teu retrato
Uma transparência desconhecida
Instintivamente afixada na beleza sublime
Que pousaste visionária
E me encontrou embaraçado
Preenchido do mundo que me passava em torno
Para agora quereres que indiferentes minhas mãos
Que o meu desejo de luxo e intransigente dominaram
Não mais se lancinem?
Largasse os preconceitos plebeus
O futuro dos sentimentos nobres, e recíprocos
Antes de enquadrar-se!
Agora, Cinderela, somos escravos
Subjugados ao apetite da dominação
E diante da nossa verdade ajoelhados te peguei
És princesa agora, e minha mulher
Mais linda que a do Leonardo
Enquanto eu viver