LABIRINTO
Não sei como pude perceber
a vida entre portas entrebertas
entreabertas uma a uma,
revelando o destino
num labirinto de paixões.
As vezes me perco no caminho
com temor que me invade e paralisa
quando atônito, e pasmo
já não sei mais quem sou.
E descobri, derepente
a solidão no caminho
trazida por bons ventos,
que mesmo quando passada,
vira memória marcada,
há tempos que nunca se vão
há tempos que permanecem
registrados em minha vida,
na face, na alma e no coração......
© Geraldo de Azevedo
27/03/2004
|