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Poesias-->NA MADRUGADA -- 12/07/2006 - 01:15 (Geraldo de Azevedo) |
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NA MADRUGADA
A noite morre lentamente
fico olhando para o céu
viajo pelo infinito
na madrugada adentro
vendo as estrelas brilhar.
A garoa cai lentamente
umedecendo meus cabelos
ofuscando meu pensamento.
No ar frio da madrugada
e na escuridão da noite
todo o amor do meu ser.
oh, vento que passas,
conheces meu segredo.
Se eu mereço isso tudo
que não soube semear...
sem querer, deixei passar.
Esqueci toda mentira
Não tenho mais angústia.
Não tenho mais medo
não sinto mais dor.
só tua ausência
me da saudades
e em tudo estas presente.
© Geraldo de Azevedo
08/08/2003
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