REVELAÇÃO
Eu me vejo, surpreso,
na minha lembrança esquecida
certos trechos sem cor
de uma história perdida.
Falo do pouco tempo
que passamos juntos...
Tão longe agora estes
Quantos belos assuntos.
A que eu não quis,
em mesmo dar valor,
relembro com um estranho
e carinhoso amor...
Deixas nas minhas mãos
a tua alma frágil,
ante a revelação
desse imenso amor.
E abres teu coração,
com ansiedade,
sob o Aperto cruel
de uma imensa saudade.
Não quero ver a tristeza
ensombrear os teus olhos,
não quis acreditar
no que estavas sentindo...
© Geraldo de Azevedo
08/08/2003
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