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Textos_Religiosos-->Conferência de Aparecida: nova etapa missionária da Igreja -- 14/05/2007 - 10:50 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- Conferência de Aparecida ---

ww.zenit.org

Papa espera que Conferência do Episcopado Latino-Americano lance «nova etapa» missionária
A Igreja anuncia Cristo, não faz política nem ideologia -- afirma no discurso inaugural

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Bento XVI quer que a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe abra uma «nova etapa» missionária para a história da evangelização do continente da esperança.

Assim explicou neste domingo no discurso inaugural, no qual declarou que a Igreja só é coerente e crível se se consagra a anunciar o amor de Deus em Cristo, deixando de lado a política e a ideologia.

O Papa dirigiu sua palavra aos 266 participantes da Assembléia, representantes da metade dos católicos do planeta, na sala de conferências do Santuário nacional brasileiro de Nossa Senhora Aparecida.

Baseando-se no tema da Conferência, o bispo de Roma começou constatando que «a Igreja tem a grande tarefa de custodiar e alimentar a fé do Povo de Deus, e recordar também aos fiéis deste continente que, em virtude de seu batismo, estão chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo».

Fazendo uma análise da realidade na qual vive a Igreja na América Latina, denunciou «o grande erro» «dos sistemas marxistas, como inclusive dos capitalistas»: «a amputação da realidade fundante e por isso decisiva, que é Deus».

E, contudo, disse, «só quem reconhece Deus, conhece a realidade e pode responder a ela de modo adequado e realmente humano. A verdade dessa tese é evidente ante o fracasso de todos os sistemas que colocam Deus entre parênteses».

«A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão», seguiu explicando. «Neste sentido, a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica nesse Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza».

Por este motivo, propôs como prioridade para a Igreja oferecer «o Plano da Palavra», que implica uma autêntica catequese, e «o Plano da Eucaristia», que implica «a valorização da Missa dominical».

«O encontro com Cristo na Eucaristia suscita o compromisso da evangelização e o impulso à solidariedade; desperta no cristão o forte desejo de anunciar o Evangelho e testemunhá-lo na sociedade, para que seja mais justa e humana», afirmou.

O «trabalho político não é competência imediata da Igreja», declarou neste contexto. «O respeito de uma sã laicidade -- inclusive com a pluralidade das posições políticas -- é essencial na tradição cristã autêntica», afirmou.

«Se a Igreja começa a transformar-se diretamente em sujeito político, não faria mais pelos pobres e pela justiça, mas faria menos, porque perderia sua independência e sua autoridade moral, identificando-se com uma única via política e com posições parciais opináveis», assegurou.

«A Igreja é advogada da justiça e dos pobres, precisamente ao não se identificar com os políticos nem com os interesses de partido.»

«Só sendo independente pode ensinar os grandes critérios e os valores universais, orientar as consciências e oferecer uma opção de vida que vai muito além do âmbito político.»

«Formar as consciências, ser advogada da justiça e da verdade, educar nas virtudes individuais e políticas, é a vocação fundamental da Igreja», que o Papa espera ver apoiada com a Conferência do Episcopado Latino-Americano, que concluirá em 31 de maio.

O Papa concluiu sua longa intervenção com uma oração na qual, entre outras coisas, suplicou: «Ficai, Senhor, com aqueles que em nossas sociedades são mais vulneráveis; ficai com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontraram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade».

«Ficai, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente; protegei-os de tantas insídias que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças.»

«Ó bom Pastor, ficai com nossos anciãos e com nossos enfermos. Fortalecei todos em sua fé, para que sejam vossos discípulos e missionários!»


***

«Que é a realidade? Quem conhece a Deus? Que a fé nos traz?»; Papa responde
Em discurso de forte impacto, Bento XVI orienta rumo da Conferência de Aparecida

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- «Por que queremos ser discípulos de Cristo? Que é a realidade? Como podemos conhecer a Deus? Que nos dá a fé neste Deus?». Essas foram algumas perguntas propostas por Bento XVI em seu discurso de abertura da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, no fim de tarde deste domingo, no Santuário de Aparecida.

Em discurso que deve indicar o rumo dos trabalhos da Conferência de Aparecida, o Papa assinalou a trajetória da fé na América Latina, aprofundou no tema da reunião eclesial, apontou o problema das estruturas sociais e alguns desafios por ele considerados prioritários.

«Por que queremos ser discípulos de Cristo?», perguntou num dos momentos iniciais do seu discurso. «Por que queremos dá-lo a conhecer aos demais?», enfatizou. E explicou primeiramente que a prioridade da fé em Cristo não faz abandonar a realidade urgente.

Mas o «que é a realidade?», questionou, destacando que «quem exclui a Deus de seu horizonte falsifica o conceito de “realidade”». Segundo o Papa, a primeira «afirmação fundamental» é: «Só quem reconhece a Deus conhece a realidade e pode responder a ela de modo adequado e realmente humano».

E logo em seguida o pontífice lançou uma outra pergunta. «Quem conhece a Deus?». «Para o cristão, o núcleo da resposta é simples» --explicou o pontífice--. «Só Deus conhece a Deus, só seu Filho que é Deus de Deus, Deus verdadeiro, o conhece». «Daqui a importância única e insubstituível de Cristo para nós», afirmou. Sem Cristo, «toda a realidade se converte num enigma indecifrável», disse ainda.

E mais uma vez o Papa lançou um questionamento: «Que nos dá a fé neste Deus?». Respondeu que a fé nos dá primeiramente uma família, «a família universal de Deus na Igreja Católica». «A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos leva à comunhão.»

O Papa tinha ainda mais uma questão a lançar aos delegados da V Conferência. «Como conhecer realmente a Cristo?». E respondeu que, «antes de tudo, Cristo se nos dá a conhecer em sua pessoa, em sua vida, em sua doutrina por meio da Palavra de Deus».


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Santo Padre despede-se do Brasil com momentos de «poesia e beleza»


APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O Papa despediu-se de Aparecida no início da noite deste domingo com um discurso que proporcionou momentos de «poesia e beleza» aos seus ouvintes.

O seu último compromisso no país foi justamente o motivo que o trouxe à América Latina: abrir os trabalhos da Quinta Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caribe.

O Papa discursou oficialmente aos delegados e convidados da Quinta Conferência neste fim de tarde num auditório no subsolo da Basílica de Aparecida.

Dom Baltazar Cardozo, arcebispo de Mérida (Venezuela), em coletiva de imprensa após o discurso do Papa, recordou que os discursos de abertura dos trabalhos das Conferências do Episcopado Latino-Americano passadas marcaram fortemente o tom das reuniões eclesiais.

«O Santo Padre nos proferiu um discurso de grande força e entusiasmo. Ele transmitiu suas inquietudes e esperanças. Houve momentos de poesia e beleza», disse, referindo-se à oração que o Papa escreveu para encerrar o seu texto.

Já Dom Héctor Gutiérrez, bispo de Engativá (Colômbia), afirmou que Bento XVI, diante do quadro de angústia e dificuldades que se vive na América Latina, propôs caminhos de respostas.

«Vivemos num mundo que espera ajuda. E o Papa respondeu a esse apelo mostrando Cristo com Caminho, Verdade e Vida», disse.

No início da noite deste domingo, o pontífice seguiu em helicóptero para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, para embarcar para Roma. Nesta segunda-feira os bispos iniciam sua jornada de oração e trabalho com a eucaristia às 8 horas.


***

Conferência do Episcopado Latino-Americano começará com retiro sobre Eucaristia
APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- A Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe começará esta segunda-feira com um dia dedicado particularmente à oração.

APARECIDA, domingo, 13 de maio de 2007 (ZENIT.org).- A Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe começará esta segunda-feira com um dia dedicado particularmente à oração.

Após celebração eucarística no início da manhã presidida pelo cardeal Giovanni Battisti Re, um dos presidentes delegados da Conferência, e presidente da Comissão Pontifícia para América Latina, terá lugar um retiro espiritual sobre a Eucaristia.

Ao explicar o tema desta Conferência, «Discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que nele nossos povos tenham vida – “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6)», Bento XVI explicou na sessão inaugural que «A Eucaristia é o alimento indispensável para a vida do discípulo e missionário de Cristo», pois «cada Eucaristia é um encontro pessoal com Cristo».

A primeira sessão de trabalho da Conferência começará às 16 horas.





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