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Artigos-->QUANDO AS PISTOLAS DECIDEM! -- 16/09/2002 - 13:19 (Gabriel Salgado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUANDO AS PISTOLAS DECIDEM



Já foi título de Bang Bang de grande sucesso. Hoje, o Bang Bang é outro. Por todo lado, Hang Bang Fuck and Play, as pistolas batendo firme no troca-troca de posições nas quais os amantes se engalfinham num “rala e rola” mais do que liberado, onde as mulheres mais soltas, assumidas e seguras, podem buscar o prazer e a satisfação de um belo homem com a “pistola de ouro”, ou talvez melhor, dois, duas pistolas “mandando ver” em defesa do orgasmo, rasgando orifícios, não de bala, mas que abala qualquer estrutura física com rajadas de sensações, onde tudo termina num clímax de satisfação e volúpia. Parece tema de vídeo pornô mas está sendo o enredo da realidade. Os pistoleiros também, já não são tão maus como antes, agora, em vez de brigarem pela mocinha, aos socos e tiros, convidam o amigo para uma dança sensual e prazerosa com suas parceiras, nos bares de casais onde o jogo da sedução e da troca no swing, é melhor que os duelos de ciúme e sangue dos westerns by John Ford. Até os cavalos, antes esfalfados em cavalgadas inúteis por desertos e montanhas, agora são animados coadjuvantes nos sites de Hardcore and Bizarre Sex, muito mais protagonistas do que quando utilizados nas antigas perseguições entre bandidos e mocinhos. Nada disso de violência estúpida, agora a ordem é a aventura a dois, a três, a quatro, em grupo, desbravando vales de bonecas arrojadas, por Montes de Vênus e selvas púbicas nas entradas das grutas do paraíso, entre pernas provocantes e sobre montes de seios salientes. Nas torrentes de prazer que escorrem quando a excitação chega ao ápice, mocinhas e mocinhos, embarcam no delicioso barco da libido, navegando por Home Pages onde em vez de cartazes com figuras de foragidos, procura-se pessoas para uma amizade mais íntima, sedutora e liberal. Não se trocam mais agressões, ofensas ou traições. Ao contrário, cúmplices e educados, todos, homens e mulheres, juntos, partem unidos para o assalto ao banco de BACCHO, onde, em vez de roubar, ganham mais satisfação e gozo, perseguidos por patrulhas animadas de bacantes que também querem entrar nessa festa de Babete, onde o banquete servido é de corpos cuidados, sarados, modelados por novas técnicas de exercício e cremes de beleza. E assim, numa cruzada mundial de linhas virtuais, pelo ilimitado espaço da rede, se entregam onde seus corpos e sonhos se embalam, fazendo nosso mundo mais gostoso, sensual e feliz. Quem derruba as torres com terrorismo, é justamente quem reprime o prazer da liberação em busca de ser feliz. Quem quer fazer guerra com arma atômica é química, é porque não sabe a vitoriosa sensação da química entre a testosterona e os feromônios. Quem quer arma de fogo é porque não sabe usar direito o fogo da paixão e os explosivos do tesão. Por isso, eu digo, “devido a mestres como Sade ou Calígula, o amor está fadado a vencer o ódio e o prazer está para vencer o preconceito”. Viva o Bang Bang.

Gabriel Salgado
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