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Artigos-->A ZONA DO SUPLÍCIO NO VALE DO SILICONE -- 16/09/2002 - 13:27 (Gabriel Salgado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A ZONA DO SUPLÍCIO, NO VALE DO SILICONE



Nunca passaria desapercebida a mudança da Tiazinha, seguindo os passos da Feiticeira. Para um Salgado bem crítico que valoriza muito a anatomia verdadeira das curvas e saliências femininas, também merece destaque uma reflexão sobre esse detalhe. De fato, a baixinha sensual que deu vida à personagem do chicotinho era uma honrosa campeã de preferência justamente por ser fisicamente original. Mesmo com sua estatura de “Fada Sininho”, a moreninha do desejo de 99 entre 100 homens exibia plástica perfeita em cada detalhe daquele corpinho, verdadeiro, natural, escultural e sedutor.

Cabeça pra que? Até o pezinho número 34 brilha sensual e perfeito na sua dança da bundinha. A bailarina, modelo e com grande empenho tentativa de atriz em formação, continua despertando um desejo incontrolável nas fantasias dos homens. Virou até heroína de HQ.

A loira do véu, ou do ex-véu, também é desejada, mas algo sempre aparenta ser artificial por ali. Malhar é preciso, claro, pois ajuda a ter formas mais trabalhadas e naturais. Um siliconezinho aqui ou ali, para as mulheres que querem realçar detalhes menos favorecidos pela natureza, também é válido. Até a Sheila Carvalho, perfeição insofismável, se rendeu ao aumento enrijecido das mamas siliconadas. Continuam muito tentadoras. Mas só de pensar em mergulhar no vale do silicone que modela o estofamento corporal do peitoral da loira do feitiço, como agora também é o da “sadomazoquistitiazinha” desencadeia neste crítico uma sutil rejeição inconsciente que acaba por deixar um gosto de látex na boca. Não estou esnobando nem a loira nem a moreninha. Elas são lindas mesmo assim, enchidas e estofadas. Mas se puder escolher, sempre vou preferir o macio rígido de uma anatomia natural. Mais ecológico e menos artificial. Mas, convenhamos, sendo mulher e gostosas como elas, com enchimento também é muito bom. Que o diga a maravilhosa e tentadora Débora Secco. Saborear o mito, penetrar por entre a fama totalmente estufadinha com toneladas de marketing e bufunfas de dólares plastificados, compensa qualquer sabor de silicone. Depois, render-se à tentadora boca que se ocultou sob o véu, mas pode se revelar voraz diante de um cravo bem temperado, ou ser açoitado pela vergastada sintética de uma sadomazótima moreninha de sonho, é mais que um sonho bom. Ah, que maravilhoso poder de enfeitiçar e de fazer sofrer! Mesmo que valha a pena padecer suplícios no vale do Silicone.

Gabriel Salgado
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