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Contos-->Medieval -- 29/07/2005 - 09:06 (Arthur Nogueira Lazaro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Enquanto passos de cavalos eram ouvidos em cada recanto daquele vilarejo, muitos outros gritos cortavam o ar e rasgavam os ventos anunciando os caos que outrora fora esquecido. Nesses dias de rebeldia, almas cantam e clamam por perdão e corações estrangeiros em corpos conhecidos oram por piedade...”

Visões confusas além do vale verde
Onde brincadeiras inocentes aconteciam
Risadas inocentes e cantigas românticas
Pensamentos vagavam livres de rancor
E laços de fraternidade comungavam como irmãos.

É isso que vê quando fecha os olhos?
É isso que recorda quando abre os braços?
É o passado que vem a mente quando você chora?
São reflexos de tempos antigos e esquecidos
Que vingou a cada dia de sol nascido
E morreu lento a cada sol que partia.

Minha luz está em cada estrela
E minha estrela maior brilha intensa
Mas não brilha dentro do meu céu
E quando a olho de frente, de perto
Meu medo impera de forma completa
E quando cai cadente e lenta
Seu repouso teima em ficar em outro colo.

Sentado imóvel no topo da colina
Tento montar meu quebra cabeça
Dentro dos olhos das crianças
A minha esperança perdida.

Sempre

Lenta como o tempo que não passa
Minha lágrima cai singela
Lavando folhas e grama pisoteada
E tudo se parte como vidro frágil.

Me encare de frente anjo da morte
Sacrifício
Pois minha fé é maior que tudo
Minha salvação está a minha espera
Anos perdidos
Meu sacrifício
Minha vida não será em vão
Sacrifício
Minhas palavras não serão em vão
Meu eterno sacrifício
Pois em dias de sol falso
Vem a chuva para purificar
E quando a noitinha cai
Me deparo de frente
Como meu anjo de salvação
Minha linda estrela perdida
Que meus sonhos habitava
E que finalmente cansou de cair
Cadente
Em colos impuros de seu ser
Para finalmente repousar em meus braços.


“Estive perdido por muito tempo e no meio de tantos cavalos em disparadas, a guerra passava por mim e não percebia que a guerra era eu. O gritos das crianças eram meus pesares, o sangue que escorria livre no chão, minhas lágrimas, e todo o desespero de uma vida, minha ignorância. Acordo assustado e livre. Livre de correntes transparentes e pronto para receber a dádiva maior: Meu dom de viver.”
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