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Artigos-->Retrato em Branco e Preto -- 18/09/2002 - 01:06 (Adriana Russo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Retrato em branco e preto



Pela primeira vez houve eleições no Brasil, em 1694, para eleger a edilidade de Salvador, então considerada Capital da colônia.

Resultado: o óbvio.

Foram eleito os graõs-mestres, os Senhores de engenho, os apaziguados da Corôa e mais alguns fantoches de plantão.

Desde essa época, o que mudou?

Nada.

O Primeiro Império dissolveu assembléias e convocou eleições quando bem quis Sua Majestade.

O Segundo Império agiu da mesmíssima maneira quando bem quiseram os detentores dos brasões nobres.

Veio o Regime Republicano, e, em menos de quatro anos tivemos eleições para Presidente, Poder Legislativo federal e estadual, governadores, etc.

Daí para diante o poder Central (entenda-se econômico-financeiro) manobrou a seu bel-prazer a eleição de qualquer um que lhe beneficiasse os interesses.

Como intermédio tivemos levantes, revoltas e revoluções; tivemos subida e queda de quantos chegaram ao poder, até que em 1930, a cavaleiro da crise econômica mundial (leia-se U.S.A.), tivemos uma revolução que através de seu líder nos prometia o CÉU. Foram decorridos 15 anos de marasmo, estagnação, falcatruas, promessas, e, algumas revoltas e revoluções para distrair a atenção do povo, lamentando-se as mortes ocorridas.

O mundo se viu abalado pôr uma guerra que destruiu além de milhões de vidas, a Europa, parte da Ásia e abalou economicamente nações como os EUA.

O Brasil assistiu a isto sentado em uma cadeira de balanço, fumando charuto e comendo churrasco.

Onde o desenvolvimento agrícola, industrial, comercial, científico e do Povo? Não sei.

O Brasil, terminada a guerra, dispunha de uma siderúrgica e meia centena de pseudo-indústrias.

Não tínhamos nada a oferecer ao mundo carente de tudo.

Os ares de democracia que aqui aportaram: - eleições, constituição de 1946 e outras quinquilharias, nada mais nos deram que trocar navios carregados de chiclete e coca-cola pôr nossos produtos minerais e agrícolas.

O restante do mundo, como rescaldo da Grande Guerra, vivia os conflitos da Ásia, as revoluções da América Latina e Guerra-Fria.

O Brasil continuava assistindo a tudo isto, só que desta vez aboletado em confortáveis gabinetes, em mansões cinematográficas e em novas falcatruas.

O Povo (que povo?) continuava na mesma (analfabeto, pobre, sem emprego decente, sem profissionalização).

Surge uma luz, e alguém resolve mexer em alguma coisa, educação – indústria – estradas – saúde e outros.

Mudança de Capital, de nomes, de postos e voltamos a mesma.

Após poucos anos, deu-se início ao chamado Regime Militar.

Dele herdamos, sem eleições, o montante de absurdos jamais vistos: - usinas atômicas (que não funcionam), sistema educacional falido, desemprego, fronteira da fome absoluta e outros prêmios extras.

Voltando ao regime Democrático, novas eleições (com os mesmos nomes, ou seus descendentes) e o mesmo ativismo estapafúrdio da corrupção. Como sobremesa a socialização e comunização da mente de parte dos jovens e a outra parte americanizada e europeizada. Onde o futuro?

Resposta: NO BRASIL.

Porém, onde está o nome de quem poderá nos oferecer educação, saúde, trabalho, saneamento básico, desenvolvimento tecnológico e outros itens que obviamente não são encontrados no armazém da esquina?

Os nomes que se apresentam para escolha, nas próximas eleições, são frutos dessa arvore daninha chamada POLÍTICA (como foi aplicada até hoje no Brasil).

Portanto, somente nos resta a esperança de que os próximos governantes pensem menos em suas contas bancárias e um pouco mais no orçamento doméstico do povo.

Se isto é um retrato em Preto e Branco, Deus nos livre de um em cores, onde talvez víssemos uma situação bem pior.

Que Deus nos proteja e nos livre do PT e adjacências; do PFL e circunstantes; do PMDB e agregados; do PSDB e vacilantes, dos partidos de aluguel e dos pseudo-ideologistas; dos políticos. AMÉM

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