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Contos-->Você quer mesmo? 3° -- 20/08/2005 - 10:18 (Leonardo Vivaldo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
No dia seguinte O Sr. Evil passou as regras da casa as crianças, lhes dizendo que: Olha só criançada vocês podem andar, brincar em todos os lugares. E a torre também Tio? Perguntou a menorzinha. O Homem virou-se para eles e disse com uma voz de repreensão. Lá não! Nunca! vocês me ouviram disser, nunca vocês deverão ir ate lá na torre. Lá e proibido para vocês três. Certo? Quase chorando os três responderam. - Sim senhor Tio. Nunca iremos lá em cima. Más vocês sabem que quando alguém diz que não é para uma criança fazer algo é como se você estivesse dizendo pra ela fazer... isso e realmente verdade. E assim passaram-se vários dias e aquela curiosidade de subir até a torre não saia da cabecinha deles três. Tinha virado uma obsessão. O que é mais estranho é que seu tio a cada dia que passava ia ficando mais nervoso, tornando-se mal humorado com os meninos, a ponto de colocá-los para fazerem todas as tarefas da casa. Hora ou outra, quando os meninos estavam trabalhando na limpeza da casa, ouviam uns ruídos estranhos vindos lá de cima. Da torre. O que será que tinha lá em cima? Olhavam entre eles e perguntavam-se o que poderia fazer aqueles barulhos, hora estranhos, hora assustadores, extrapolava a normalidade, principalmente quando os meninos iam dormi. O quarto, se é que poderíamos chamar aquilo de um lugar de descanso. Todo o quarto era deplorável. Tinha umas frestas por onde o vento penetrava com força querendo açoitar os meninos como chicote cortante do frio. Mesmo quando estavam cobertos por pedaços de cobertor feitos com fuxico, o vento serpenteava os orifícios, sempre encontrando o caminho dos corpos franzinos e desprovidos de qualquer resguardo. Oi? Você acha? Não. Hum...quem sabe? Mais eu continuo dizendo que o pior, ainda esta por vim! As noites pareciam eternas e o mau cheiro que subia da parte inferior da casa, vinha canalizado pelo duto de ventilação, como um fantasma e desembocava bem em cima da cama dos meninos. Aquilo não deixava ninguém dormir, era insuportável a catinga de merda. Certa noite presenciei o irmão mais velho que eu escrevendo alguma coisa. Não ousei interrompe-lo naquela hora. Ele me parecia ate satisfeito com o que fazia. No outro dia, em uma de minhas folgas nas tarefas da casa, fui até seus pertences e li o que ele tinha escrito na noite anterior, suas palavras me emocionaram profundamente. Lembrei-me de minha mãe e meu pai e o quanto eles sempre nos guardavam das desventuras da vida, lá fora no mundo. Não entrava na minha cabecinha, como nossos pais tinham nos largado na rua da amargura com uma mão na mão do irmão mais velho e a outra na da irmã mais velha. As lagrimas verteram de meus olhos, cansados do tempo e do desgaste de uma vida atribulada por uma pessoa que lhe vazia mal constantemente. Oi? Ela foi o que? Não... não posso dizer assim, tudo na lata. Entendeu? É complicado falar sobre... esse assunto é difícil pra mim.

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