Choro com minha
Lágrima atômica,
Uma entre elas sônica.
Lá do fundo do poço,
Piso de palha e coco,
De onde o homem forjado
Foi ao mundo
Sem conceito pré,
Sem rascunho pós.
Choro a lágrima eletrônica,
Feita de sal e água,
Pronta para o regime
Das massas.
Choro a sua lágrima roxa,
Sem ser porquê,
Esquecida entre
O medo e o amor,
No lapso de tempo
Que ninguém
Nunca viveu.
Minhas Lágrimas
Sem ser porquê
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