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Textos_Religiosos-->Conferência de Aparecida: por um Brasil mais Bento -- 17/05/2007 - 13:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
--- Conferência de Aparecida ---

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«Expectativas e esperanças da Igreja no Brasil diante da V Conferência»
Intervenção de D. Geraldo Lyrio Rocha na Conferência de Aparecida

APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir a Intervenção de D. Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo nomeado de Mariana e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizou nesta terça-feira, durante os trabalho da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (Conferência de Aparecida).


* * *




1. As Conferências Episcopais da América Latina e do Caribe repercutiram fortemente na sociedade brasileira devido à autoridade moral da Igreja Católica neste País. A recepção do Concílio Vaticano II e a Conferência de Medellín (1968) sensibilizaram sobremaneira a Igreja e conseqüentemente a população para com a realidade dolorosa dos pobres em nosso País. Esta preocupação encontra-se também na Conferência Episcopal de Puebla (1979), embora já aí emerja o tema da cultura e da promoção humana numa visão mais ampla, que acabará por repercutir no processo de democratização do Brasil, no qual a Igreja se empenhou fortemente. Os temas conexos com a justiça, como direitos humanos, ecologia, distribuição da terra, trabalho e mobilidade humana provocaram diversos pronunciamentos por parte da CNBB, contribuindo para a realização de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Renovação litúrgica e catequética, maior conhecimento da Palavra de Deus, renovação das estruturas eclesiais, promoção e participação do laicato são alguns dos sinais que indicam aspectos luminosos daquele momento eclesial.



2. A atual situação do Brasil, como em outras partes, nos apresenta uma sociedade sofrendo mudanças sucessivas e aceleradas, que acabam por enfraquecer e relativizar os valores tradicionais, sobretudo éticos e religiosos. Também o avanço de uma cultura individualista e hedonista vinculada fortemente pela mídia, agrava a crise ética, atingindo até mesmo os setores mais altos da sociedade. Entre os graves problemas que enfrentamos no momento não se pode esquecer a explosão do narcotráfico e o crescimento da violência, inédita até então no Brasil. Não se pode negar, contudo, uma melhoria nas condições da vida das camadas mais pobres nos últimos tempos, embora perdurem as dolorosas situações de miséria e a distância absurda que separa ricos e pobres e as grandes desigualdades regionais.


3. O episcopado brasileiro, embora numeroso, participou, em sua totalidade da preparação para esta V Conferência, pois o texto da Síntese enviado pelo CELAM foi estudado e debatido por ocasião de sua última Assembléia Geral, concluída na semana passada. Surgiram então os desafios mais preocupantes para a Igreja do Brasil, como a globalização, a Amazônia e a família. Constatou-se a necessidade da formação de um laicato ativo na sociedade, e a urgência de se assumir o mundo urbano como prioridade pastoral. Olhamos para a V Conferência com muita esperança, sobretudo depois do pronunciamento de sua Santidade Bento XVI, que tanto nos encorajou. Juntos, partilhando nossos dons e riquezas numa maior integração latino-americana, poderemos não só construir um “continente de esperança, mas também de amor” como disse o Santo Padre.


+ Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB

[Intervenção distribuída pelo Conselho Episcopal Latino-Americano]

ZP07051615

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Saudação do Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagascar (SCEAM)


APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Publicamos a seguir a saudação dirigida por Dom Francisco João Silva, bispo de Chimoio (Moçambique), aos participantes da Conferência de Aparecida, nesta terça-feira, 14 de maio de 2007.


* * *



Senhor Cardeal Presidente do CELAM, Eminências, Excelências, Reverendíssimas, Prezados convidados especiais, Reverendos Padres, Irmãos e Irmãs, caríssimos todos vós outros, que participais nesta augusta Conferência,

Trago saudações fraternas da Igreja da África para a Igreja irmã da América Latina e das Ilhas Caribenhas! Que a graça e a paz do Senhor sejam a alavanca e o sustentáculo de toda a vida dos seus respectivos povos!

O convite que o Senhor Presidente da Conferência Latino-Americana (CELAM) dirigiu ao seu homólogo, Presidente do simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SCEAM/ SELAM) foi recebido com júbilo e aceito de todo o coração!

Primeiro, porque a Igreja em África viu nesse convite não só um sinal, mas sobretudo uma vivência concreta daquilo que propriamente caracterizava a Igreja, a saber, a comunhão.

Segundo, a Igreja em África viu nesse gesto uma vontade de querer avançar mais um passo na implementação daquilo a que nos propusemos no ano 2000, quando SCEAM/ SELAM e CELAM se reuniram em Maputo, Moçambique, para refletir sobre a "Paz como Fruto da Reconciliação". Pois, dizíamos nessa cultura, que havia toda uma necessidade do CELAM e SCEAM/ SELAM intensificarem entre si uma sólida e coordenada colaboração apostólica. Por isso, hoje dizemos: "bem haja CELAM pelo empenho que está a demonstrar na prossecução do ideal a que nos comprometemos há sete (7) anos atrás".

Ora, quem devia estar aqui a representar o SCEAM/ SECAM era o seu Presidente, sua Eminência Cardeal Policarpo Pengo, Arcebispo de Dar-es-Salaam, Tanzânia. À última da hora, recebi a notícia de que ele me pedia, como um dos seus Vice-Presidentes, de representá-lo nesta augusta Assembléia. Em resposta, eu disse que já tinha uma viagem ao Brasil, mas para uma missão diferente. No entanto, ofereci-me para representá-lo na Missa inaugural, na sessão de abertura e nas outras sessões, quando o programa da outra missão me permitisse. Por isso, peço a que não venham a estranhar as minhas ausências.

Quero terminar, felicitando ao CELAM pelo tema escolhido para esta sua V Conferência: "Discípulos e Missionários em Jesus Cristo, para que nele os nossos povos tenham vida" - "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Jo 14, 16)

À primeira vista, o tema não parece ter nada de novo, pois por definição, todo o cristão deveria ser um discípulo e missionário de Jesus Cristo. Mas, talvez seja precisamente neste aspecto paradoxal que o tema encontra toda a sua força. Porque, se por um lado, todo o cristão deveria ser discípulo de Jesus Cristo, por outro, é também um facto que nem todos os que fizeram parte das multidões que andavam atrás de Jesus eram verdadeiros discípulos Dele. Uns, achando dura demais a linguagem de Jesus, desistiram e não andaram mais com Jesus (Jo. 6, 60-66). O discípulo e missionário de Jesus Cristo é aquele que se empenha na escuta da sua Palavra, seguem suas pisadas, carrega a sua cruz todos os dias, procura romper radicalmente com tudo o que é efêmero e se coloca à inteira disponibilidade da vontade de Deus. Mas o discípulo não para por aí. A escuta da Palavra e a experiência da vida de Jesus, impelem-no a transmiti-las aos outros. Por isso para mim, ser discípulo e missionário de de Jesus Cristo, resumir-se-ia no resultado daquela conversa que Jesus teve com a mulher samaritana, junto do poço de Jacó, pois constatamos no Evangelho que, depois de ter falado com Jesus, a mulher deixou o balde, foi para a cidade e disse para as pessoas: "Venham ver um homem que me disse tudo o que fiz. Será que ele não é o Messias?... Os samaritanos então foram ao encontro de Jesus e lhe pediram que ficasse com eles. E Jesus ficou aí dois dias. Muitas outras pessoas acreditaram em Jesus ao ouvir sua Palavra. E diziam à mulher já não acreditamos por causa daquilo que você disse. Agora, nós mesmos ouvimos e sabemos que este é, de facto o Salvador do Mundo". (Jo 4, 29-42) Oxalá que as vossas reflexões venham a fazer com que a evangelização na América Latina, nas Ilhas Caribenhas e, eventualmente, no mundo inteiro possa vir a ter sucesso semelhante àquele que teve o testemunho da simples mulher samaritana! Este, Eminências, Excelências, Reverendíssimas e vós todos que participais nesta augusta Conferência, é o grande voto da Igreja Irmã de África!

Que Deus vos assista ao longo de todo o trabalho!

Aparecida, 14 de Maio de 2007

+ Francisco João Silva

Bispo de Chimoio e 2˚Vice-Presidente da SCEAM/ SECAM


ZP07051616

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Conferência de Aparecida decide culminar com Documento Final
Que será aprovado por Bento XVI

APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Os participantes da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano aprovaram nesta quarta-feira, em assembléia plenária, a decisão de redigir um «Documento final» que apresentará orientações pastorais para a Igreja no continente da esperança como conclusão da reunião eclesial.

O documento será elaborado a partir das reflexões e propostas que surgirão durante a assembléia que se desenvolve até 31 de maio no Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

Com este motivo, decidiu-se criar uma Comissão de Redação do documento, para cuja presidência foi eleito o cardeal Jorge Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires e presidente da Conferência Episcopal Argentina.

A Comissão está composta também pelos cardeais Oscar Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras) e Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, assim como pelos bispos Carlos Aguiar Retes (Texcoco e vice-presidente do CELAM) Ricardo Ezzati (Concepción, Chile), Julio Edgar Cabrera (Jalapa, Guatemala), Mario Moronta (São Cristóbal, Venezuela) e Ricardo Tobón (Sonson Rionegro, Colômbia).

Antes de sua publicação, o texto será revisado por Bento XVI, com quem os delegados do encontro continental manterão uma audiência nos primeiros dias de junho.

O porta-voz da Conferência, Dom Héctor Gutiérrez Pabón, bispo de Engativá (Colômbia), informou também que se criou uma Comissão para as Comunicações Sociais, que será presidida pelo cardeal Julio Terrazas Sandoval, arcebispo de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia).

Ficará conformada, também, pelos arcebispos e bispos Baltazar P. Cardozo (Mérida, Venezuela), Raymundo Damasceno (Aparecida, Brasil), José Luis Lacunza (David, Panamá) e Gullermo Ortiz (Cuautitlán, México).



ZP07051611

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Ante «êxodo» da Igreja, cardeal Bergoglio pede «novos caminhos para comunicar a fé»
Intervenção em qualidade de presidente da Conferência Episcopal Argentina

APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Ante o êxodo experimentado pela Igreja na América Latina, de fiéis que buscam espiritualidade em seitas ou outras experiências, o cardeal Jorge Mario Bergogglio S.I., pediu aos bispos que busquem «novos caminhos para comunicar a fé».

Foi uma das propostas centrais que expôs em qualidade de presidente da Conferência Episcopal Argentina no informe que apresentou nesta terça-feira ante a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano que se celebra em Aparecida até 31 de maio.

O arcebispo de Buenos Aires, difundindo a opinião dessa Conferência Episcopal, constatou que se dá uma «ruptura na transmissão geracional da fé cristã no povo católico».

«Afirmamos a vigência da piedade popular católica como forma viva da inculturação e a comunicação da fé, mas nas últimas décadas notamos uma certa falta de identificação com a tradição católica, a falta de sua transmissão às novas gerações e o êxodo para outras comunidades», afirmou.

Este êxodo, declarou, é diferente segundo as situações sociais. Nos «mais pobres», informou, acontece «para o evangelismo pentecostal e algumas seitas novas», enquanto «nas classes médias e altas» assume a forma de «vivências espirituais alternativas alheias».

Todas estas experiências, constatou, são «alheias ao sentido da Igreja e seu compromisso social».

Atribuiu este fenômeno a várias causas, como «a crise do diálogo familiar, a influência da mídia, o subjetivismo relativista, o consumismo do mercado, a falta de acompanhamento pastoral dos mais pobres e nossa dificuldade para recriar a adesão mística da fé em um cenário religioso plural».

«A fé e a religião popular estão em uma ‘situação de urgência’, submetidas a uma ‘crise decisiva’», constatou.

Por este motivo, sublinhou a importância central do tema da Conferência, forjar discípulos e missionários de Cristo, para encontrar «novos caminhos para comunicar a fé».

ZP07051612

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«Socialismo do século XXI» ocupa cada vez mais espaços de poder na Venezuela
Denuncia o presidente da Conferência Episcopal Venezuelana

APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O «socialismo do século XXI», promovido pelo governo do presidente Hugo Chávez na Venezuela, ocupa cada vez mais espaços de poder, provocando uma grande polarização, informa o presidente da Conferência Episcopal Venezuelana.

Assim expôs Dom Ubaldo R. Santana Sequera, fmi, arcebispo de Maracaibo, nesta terça-feiran ao tomar a palavra na assembléia da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano que se celebra em Aparecida (Brasil).

«Está se produzindo uma mudança de paradigma sócio-político, cultural e religioso», começou constatando o prelado, ao informar sobre a situação de seu país e da Igreja aos bispos do continente da esperança.

«O projeto liderado pelo novo presidente tem como meta levar a cabo uma transformação total do país», constatou.

«O projeto foi assumindo diversos nomes --continuou ilustrando. Hoje se apresenta como o socialismo do século XXI. A proposta avança e ocupa, cada vez mais, maiores espaços dentro das instâncias de poder, do estabelecimento militar e da mídia, criando entre os venezuelanos uma grande polarização.»

Ao mesmo tempo, seguiu indicando, «cresceu o clima de insegurança e de violência, sobretudo nas fronteiras».

Deste modo, indicou, a Venezuela começou a ser «um país de imigração, sobretudo para os Estados Unidos e a Europa».

«Os líderes deste novo modelo revolucionário, bolivariano e socialista, alentam e apóiam sua implantação em outros países da América com vistas a criar uma nova rede de integração regional», declarou.

Neste contexto, a Igreja na Venezuela, que acaba de viver seu Concílio Plenário, espera que esta Conferência de Aparecida seja «o momento de graça que Deus nos dá para recomeçar com mais vigor e audácia, com o sopro vital do Espírito de Jesus, um profundo e dinâmico processo evangelizador que produza um renovado Pentecostes espiritual e pastoral em todas as comunidades cristãs de nosso continente».

Esta «nova evangelização, assegurou, exige uma conversão a Jesus Cristo, à sua Igreja», «para transformar as realidades atuais de nosso continente».

ZP07051613

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Cardeal Rodríguez Mardiaga: Igreja na América Latina precisa de «conversão pastoral»


APARECIDA, quarta-feira, 16 de maio de 2007 (ZENIT.org).- O cardeal Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, considera que a América Latina precisa «de uma conversão pastoral» a partir de um novo modelo de ação eclesial, que requer uma autêntica antropologia cristã para dialogar e interatuar com as diferentes visões do mundo.

Assim explicou em uma coletiva de imprensa que concedeu nesta quarta-feira sobre a marcha da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, que se celebra em Aparecida até 31 de maio.

O purpurado hondurenho reconheceu que alguns dos meios pastorais «estão esgotados, cansados», e estimou que os tempos difíceis que nossos povos enfrentam requerem «um discipulado, igualmente renovado, que responda aos desafios de uma sociedade sem Deus».

«Ser missionário é algo substancial nos discípulos. Os batizados precisam de um espírito missionário mais vivo, mais criativo, mais ativo, com novos brios. Deve-se renovar a missão», sublinhou.

O cardeal Rodríguez Maradiaga apontou que o êxodo a outras formas religiosas e a outras denominações reflete «a falta de educação na fé de nossos batizados», devido a que «a catequese foi fraca e deficiente».



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