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Artigos-->Revolução Farroupilha -- 20/09/2002 - 15:00 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu estava tentando deixar os comentários políticos de lado, mas então fui indagado por alguém sobre as revoluções do Sul, aquela história recente de separatismo, etc.

Bem, o que sei sem consultar livros ou sites especializados como o riogrande.com.br e outros tantos é que houve nos anos precedentes a 1835 uma política protecionista do governo brasileiro para com o charque uruguaio, com poucos ou isento de impostos, e uma taxação alta contra o charque gaúcho, que permitia aos fazendeiros da Bacia do Prata melhor condição do que a dos inconformados habitantes do Continente de São Pedro do Rio Grande.

A economia gaúcha era dependente do comércio da carne salgada e o pessoal da corte imperial tinha interesses do outro lado da fronteira. Os fazendeiros gaúchos, descontentes, fizeram exigências, não foram atendidos e levantaram as armas contra o império fraco, comandado por juntas militares que manipulavam o frágil Pedro Segundo, já que o pai tinha se mandado para Portugal.

Pedro coitado não era bom articulador e seu império tinha problemas seguidos. Acabou caindo mais tarde, vítima dos ardis de militares republicanos, que enxergavam no império a semente do mal.

Mas como perguntou a guria, no dia 20 de Setembro de 1835, cansados de pertencer a um gigante adormecido, Bento Gonçalves da Silva, Davi Ganabarro e outros tantos resolveram proclamar uma república, também conhecida como República de Piratini. A guerra continuou e os catarinenses, estimulados, proclamaram a República Juliana.

O império brasileiro estava quase desmoronando, e foi deslocado para o sul Luís Alves de Lima e Silva, conhecido como Duque de Caxias, para pacificar os revoltosos.

Os argentinos até convidaram os revoltosos gaúchos para se tornarem hermanos, mas não houve acordo. As tropas gaudérias lutavam com o que podiam contra as forças do império, com roupas que se desgastaram e deram origem ao termo farrapos - farroupilha, a guerra dos miseráveis sem farda contra o império. E tem mais coisa. Mas o espaço é curto. A guerra teve origem na questão econômica. Não foi etnocentrismo barato. E deixou a marca de luta na alma de um povo.



Intressante reler este texto tantos anos depois(20130, em Sâo Borja, e rever alguns conceitos. A revolução dos estancieiros contra o Império. O povo deixou o suor nas coxilhas e o Brasil continuou a mesma porcaria.
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