acordo nas madrugadas, horas acamada, clamando por explicações delirantes de sossegar coração e boca. ultrapassada em limites, o meu amor estranho, que não sabe se vive um pouco, ou se fica espalmado, voando longe. amor bombeado no avesso dos meus sentidos e das palavras entrecortadas. palavras não são gestos, nem quando dotadas de carinho.
e eu que quase não sei, sugiro um pouco de sossego quando alma aflita, um pouco mais de ternura, apenas.