DESILUSÃO CRUEL
Não há nada mais cruel
Que uma grande desilusão
Afeta o corpo e a alma
Perde-se o sossego e calma
E mal trata o coração
Um ser humano desiludido
Carrega um desalento constante
Sofre vinte e quatro horas por dia
Perde o censo da harmonia
É um defunto ambulante
DEUS que é pai generoso
Nos livre dessa tensão
Depois de uma vida iludido
Ver seu sonho destruído
Que cruel desilusão
É o fim de uma jornada
Percorrida com alegria
Hoje já de corpo cansado
Só lhe resta esperar sentado
Chegar o trem da harmonia
Praia Grande, 15 de Março de 2013
Manuel Joaquim Guerra
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