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Poesias-->A marcha -- 28/09/2006 - 20:53 (Ernesto Albuquerque) |
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A marcha
Dizei ao povo que marchem!
Que de súbito, o que houver
Seja para o melhor
O que quer que achem
Para tudo que vier
Somos o início e o fim das coisas
Inventamos Verbos, Deuses e Limites
Saboreamos o gosto inócuo da culpa
Imposta por modelos morais flexíveis
Humanos, Deuses, Demônios…incríveis
Somos DNA, acreditamos em OVNIS e no que virá
Mandamos `as favas, `a PQP, ao raio que o parta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Mas não nos fartamos desta vida farta!
Então dizei ao povo que marchem!
Pois a estrada será construída logo
Atrás de nossos passos
E nosso tropeços serão motivos para sermões
Nosso suor e lágrimas, espelhos hídricos para covardia
Mas nada disso abalará o nosso espírito
E o destino será onde pararmos
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