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Poesias-->A menina -- 29/09/2006 - 00:07 (Maria Luiza de Almeida Prado Luna Freire) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A menina



Do coração latente de amor e do inchaço-cansaço da barriga pesada...

Quando pálido e tímido, brilhando de mansinho na imensidão infindável da inesperada beleza daquele repentino céu azulado (que só permitia mostrar suas mais brancas e brandas e calmas nuvens

passeando tranquilas na carona das brisas calmas)...

Quando o sol, surpreendentemente aqueceu de leve aquele frio dia do inverno de maio...aconteceu... a menina! Deu-se a luz à menina!



Com seu pescocinho aparentando frágil por duas voltas do cordão enrolado, com o nó, já insistente e persistente - pobre dele! - de uma forca formado...

Bravamente, determinadamente, intrépida e perseverantemente...

Veio à luz, reforçando-a e iluminando-a ainda mais.... a luz da menina!



Brincando estrepolias travessas,

rindo seus risos largos,

aninhando corações indefesos,

enfrentando seus ventos bravos,

reinventando as cores da vida,

resgatando abandonos perdidos...

Foi assim a menina crescendo sua meninice:

Abrindo leques tão perfumados de meiguice,

que abanaram tantos corações por vezes iludidos...

tantos corações por vezes fatigados!



E hoje, começando a galgar o - ah, tão sublime! - caminho da mocidade,

Segue a menina dançando as danças da lida da vida nunca ensinada.

Mas a menina - essa menina - comanda com destreza e liberdade

As músicas de toda e qualquer orquestra - até mesmo da desafinada!

Rege com a maestria inata, sua estrada, suas dores, seus amores...

E aquela barriga, um dia pesada, inchada-cansada, enche a alma de cores.

E laureia a menina - a sua menina - com as mais lindas e amadas colhidas flores!!

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