OUTONO ( escrevi no outono de Danbory USA.) setembro de 2005
O verão aqueceu a terra, os rios e o mar,
iluminou as geleiras, aqueceu o ar.
Pintou o céu de mais azul, e as noites bordou de estrelas o firmamento,
a lua apareceu de várias formas,
nova, redonda, cheia, iluminada, e brincou, mas de minguante? não tinha nada.
Nas matas, os pássaros cantaram,
brincaram e ganhavam das flores, o doce perfume de mel.
Agora é a vez do Outono,
sua chegada é lenta, elegante e como o pavão,
vem colorindo as folhas das árvores
para que as flores que se foram acalente os pássaros e a paisagem.
E em sua magnitude,
borda tapetes de folhas no chão,
e combinando com a brisa,
num espetáculo misto de cores a cada manhã.
Assim se faz presente as cores,
assim renova a vida, assim o outono aguarda o inverno,
e quando a neve chegar, embranquecer a matas,
afastar os pássaros, no passado as cores, no presente o branco.
As alegrias coloridas na lembrança,
e a paz do branco na esperança de novas estações
Lira Vargas
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