Durante uma estada na terra do sol nascente (gostaram?), a negócios (os mais variados possíveis, diga-se a bem da verossimilhança), um comerciante brasileiro, matuto que só ele, entra numa discoteca e conquista uma gueixa. No caso, a primeira que caiu matando pra cima dele, do tipo topa tudo sem queixa , mas isso não vem ao causo.
Algum tempo depois, no tatami do hotel, a japonesa gritava feito uma louca: "Hai to, hai to". E ele, ego nas alturas, conseguia ver até um ponto de exclamação ao final de cada urro daqueles: "Vixi, a japonesa tá que tá, só pode tá elogiando o papai aqui!"
No dia seguinte, numa partida de golf, o parceiro japonês acerta um lance extraordinário. Para impressioná-lo, o matuto tenta [aliteração involuntária, mas que vem imprimir até cor local ao fato narrado] pôr em prática os recém-adquiridos conhecimentos do idioma local e, com os mesmos pontos de exclamação que julgara ter adivinhado na voz da gueixa sem queixa, grita a plenos pulmões: "Hai to, hai to!"
E o japonês, em alto e bom japonês (lamento, o leitor vai ter de se contentar com a transcriação tipo índio de bang-bang americano): "Buraco errado? Buraco errado coisa nenhuma, sô!"
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[Já bem longe da fonte: www.witz.de]
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