quando ultrapasso o limite, caminho pela sombra na espera, enquanto cura a ferida.percebo-te o movimento longínquo, e quase não lhe tenho sentimento.
sentidos tatuam imagens presentes.
de fato, tudo adormece rápido, quando o diferente torna-se comum aquí.é estranha a vontade no peito, quando olha para fora e para dentro, num estranho desassossego. um estado de cansaço e estranheza. mas o tempo não pára na espera.
e ninguém, sabe quem sou, inteira.
enquanto a chuva passa, eu espero o momento de beijar lábios.enlouquecido o movimento do amor.