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Poesias-->A SAMARITANA -- 13/10/2006 - 10:55 (ANTONIO LUIZ MACÊDO) |
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A SAMARITANA
Antonio Luiz Macêdo
À beira do poço de Jacó
nos arredores da cidade de Sicar,
Jesus - fatigado da viagem -
pára um pouco e senta
pra descanser.
Vem uma mulher da Samaria,
cântaro à cabeça e pés no chão,
retirar do poço a água limpa
pra matar a sede do seu coração.
Eis que de repente uma voz se ouviu:
_Dá-me de beber, pois tenho sede!
Ela se voltou e não percebeu
aquele olhar tão cheio de ternura.
_Como tu me pedes de beber,
sou samaritana e tu judeu?
Entre nós existe um grande abismo,
tu o sabes bem melhor que eu.
_Ah! Se conhscesses o Amor
daquele que te fala,
- o próprio dom de Deus -
tu lhe pedirias a água viva
pra matar a sede dos desejos teus.
_Dá-me desta água da fonte da Vida
pois a minha vida não tem solução.;
dá-me desta água da fonte mais pura
pra matar a sede do meu coração.
Então ela bebeu do amor imenso
na fonte do olhar daquele Galileu,
e o reconheceu como profeta
- ou quem sabe? - Jesus, filho de Deus.
À beira do poço de Jacó
a samaritana encontrou
a razão maior da sua vida,
a paz infinita que sonhou.
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