UMA SEMENTE. AGORA.
Fiz tudo que podia, todavia
talvez não tenha feito o que é preciso
para atrair um povo algo indeciso
ou algo prisioneiro da apatia:
com meus poemas penso que energizo
quem leia a colocá-lo em sintonia
com a força que existe na poesia.
Na falta de resposta há um aviso:
"É preciso fazer um pouco mais:
o máximo e, talvez, se não bastante,
fazer um pouco mais, seguir adiante".
É certo que, de tudo que se faz
alguma coisa fica e, de repente,
talvez venha a brotar nossa semente.
Diógenes Pereira de Araújo
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