A vida da minha Amiga Germana daria sem dúvida um daqueles romances de fazer espanto a qualquer leitor. Há cerca de dez anos, farta de estar envolvida numa tempestuosa relação, a "Maninha" resolveu fazer as malas, tomou um autocarro e foi para Lisboa. Uns dias adiante, quando saía de seu apartamento, sentiu um empurrão tremendo que a impeliu para trás e ao mesmo tempo ouviu um forte estampido. Não sentiu mais nada. Ao cabo de dois dias viu-se num dos leitos do Hospital da Estefânia. Soube então que tinha levado um tiro meio-palmo abaixo de seu seio direito... Essa perigosa ocorrência não lhe tirou contudo o sorriso que tem o especial condão de colocar o cérebro de um macho em órbitra... Ai... Germana... Germana...
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