Algo abstrato, incomum, é a sorte
Por vezes traçamos planos
Para um futuro melhor
Lutamos, nos desgastamos
Sem medo das conseqüências
Encontramos nós, barreiras
Entraves pelo caminho
Mesmo assim continuamos
Sem perder a paciência
Quando, enfim, ao fim chegamos
Já com a vida equilibrada
Saúde boa, caixa alta
Sossego,paz, boa morada
Alguém, talvez invejando
Nossa vida afortunada
Vai comentar com fulano
Puxa! Que sorte danada!
Esse cara tem de tudo
Não precisa de mais nada
Esquece que no caminho
Muitas pedras encontramos
E, com força, garra e fibra
Todas elas afastamos
Até que a sorte falou
Eu vou sorrir pr’ece moço
E bateu à minha porta
Dizendo, sou toda sua
Vá desfrutar sua vida
Que agora já te pertence
Pois, a sorte é mesmo assim
Quem luta por ela, vence
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