| 19 usuários online |
|  |
|
| Poesias-->Seixal -- 09/11/2006 - 06:28 (Gabriel de Sousa) |
|
|
| | |
Naveguei p’lo rio acima,
Encalhei num areal.;
Meu coração ficou preso
À beleza do Seixal!!...
Manuel J. F. da Costa
SEIXAL (vila ao Sul de Lisboa)
- Décimas -
I
Se olhares mesmo em frente
Vês o Tejo, vês Lisboa
Verás mesmo esta canoa
Que mal se vê, mal se sente
Mas leva cá dentro gente.
Tenho por ti grande estima
E nada me desanima...
- Eu aí hei-de chegar
Portanto p’ra começar
Naveguei p’lo rio acima
II
Foi para Descobridores
Que construíste uma frota,
Barcos que na sua rota
Viram terras de mil cores
De que ficaram Senhores.
Agora há temporal,
Quase me sinto pardal
Perdido no mar imenso...
Sentindo choque intenso
Encalhei no areal
III
Calafates, carpinteiros
Marinheiros, pescadores
Muitos cheiros e sabores
Moleiros e corticeiros
E seixos entre areeiros...
Flutuo sem sentir peso
E cada vez mais surpreso
Olhando, fico encantado...
Sinto-me apaixonado,
Meu coração ficou preso
IV
Oiço uma banda a tocar
Uma linda cantilena
E acho que vale a pena
Continuar a sonhar
Com o que estou a olhar:
- Tu és terra sem igual
És jóia de Portugal
Paraíso prometido...
Por isso fiquei rendido
À beleza do Seixal!!... |
|
