Usina de Letras
Usina de Letras
144 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62186 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22533)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50586)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CADA UM (Ricardo Reis) -- 14/11/2006 - 12:23 (Heleida Nobrega Metello) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,

E deseja o destino que deseja.;

Nem cumpre o que deseja,

Nem deseja o que cumpre.

Como as pedras na orla dos canteiros

O Fado nos dispõe, e ali ficamos.;

Que a Sorte nos fez postos

Onde houvemos de sê-lo.

Não tenhamos melhor conhecimento

Do que nos coube que de que nos coube.

Cumpramos o que somos.

Nada mais nos é dado.





Ricardo Reis - Odes De Ricardo Reis





ODE



Poema lírico de forma complexa e variável. Surgiu na Grécia Antiga, onde era cantado com acompanhamento musical. A ode caracteriza-se pelo tom elevado e sublime com que trata determinado assunto. As literaturas ocidentais modernas aproveitaram sobretudo, do ponto de vista da forma, a ode composta por três unidades estróficas, correspondentes, no desenvolvimento da ideia do poema, à estrofe, à antístrofe (cantada pelo coro, originalmente) e ao epodo (conclusão do poema). A ode comportava uma série de esquemas métricos e rítmicos, de acordo com os quais era classificada.



O poeta romano Horácio foi o modelo dos poetas do classicismo europeu. Na sua obra, incluem-se odes classificadas geralmente como cívicas (louvor de uma pessoa ou acontecimento público), pastoris (louvor dos encantos da vida campestre, ligadas ao bucolismo), privadas (dirigidas a pessoas do conhecimento pessoal do poeta, que aproveita para fazer reflexões de carácter moral) e anacreônticas (também conhecidas como amorosas ou báquicas, que exaltam o prazer dos sentidos). Em Portugal, as odes tiveram cultores destacados como António Ferreira e Sá de Miranda, no século XVI, e ainda, entre os escritores arcádicos, Correia Garção, Reis Quita e Cruz e Silva. Mais recentemente, a ode foi cultivada pelo heterónimo de Pessoa, Ricardo Reis, e, deixando de lado as características formais, mas mantendo o tom elevado e de exaltação, por António Botto e Miguel Torga.



Retirado da Enciclopédia Universal





http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=35049&cat=Artigos



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui