Barquinho jogado ao mar.
Nos embalamos, nos acarinhamos
e nos esperamos por tanto tempo.
Não poderemos apagar.
Não quero pensar,
que foi inútil nosso chorar,
nosso sofrimento, nossa dor
e principalmente o nosso sentir.
Não foram palavras jogadas
e muito menos sem sentido.
Foram desejos, vontades
e sonhos partilhados.
Ambos com marcas no coração,
com medos e receios.
Jogamos nosso barquinho ao mar,
cheio de esperanças,
cheios de certezas.
Escrevemos
nossa história na areia?
Se...!
Permanecerá dentro de nós
até que chegue ao fim.
(Vilma Souza)
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