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Cronicas-->AS NOVAS RELAÇÕES DE AMOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA -- 01/10/2000 - 22:23 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


NOVAS RELAÇÕES DE AMOR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA


Jan Muá
1 de outubro de 2000


Em nossos textos anteriores, colocamos na defasagem entre o mundo do corpo e o mundo do espírito a principal razão de crise entre casais.
No segundo texto, em especial, quisemos mostrar a evolução mental e espiritual da mulher no mundo contemporàneo e mais especificamente na sociedade brasileira. Vimos que em virtude dessa evolução encontramos no mundo feminino um frisson de descontentamento e de frustração, pelo fato de muitos homens não se aperceberem dessa evolução. Independemente de posições feministas ou machistas, é possível analisar que as boas relações entre os dois sexos irão depender de uma mudança de atitude e de uma disposição dos dois lados para um melhor entendimento comum.
Para este entendimento, importa que os homens se apercebam que a relação de poder mudou e que será para bem dele, da sociedade e da família que novas relações sejam estudadas e transformadas em comportamentos pragmáticos.
A grande pedra da mudança estará em o mundo feminino e masculino se aperceber, na moldura de um mundo materialista e sensacionalista, de que o corpo sozinho não fará revolução sexual. Mesmo com a ostensiva força das revistas eróticas, dos filmes eróticos, dos programas televisivos de sextime e da presença constante das estratégias de sexo aberto proporcionada por vários tipos de anúncios comerciais, o homem deve buscar seu equilíbrio pessoal e social em específicos pincípios básicos que devem passar a reger sua cabeça.
A importãncia do corpo é indiscutível. Quem não ama seu corpo? Quem vai se desinteressar das funções e das relações de seu corpo? Ninguém, certamente. As técnicas de culto e tratamento sadio do corpo devem ser valorizadas. E até pelo lado religioso, o corpo é um valor. O que tem de ser avaliada é a relação do corpo com a cultura nos processos de aproximação e de convivência sexual e amorosa, sobretudo nos casais permanentes.
Mas ficaríamos com nosso texto incompleto se pensássemos que apenas a busca de um equilíbrio entre a mente e o espírito seria suficiente para repensarmos as relações de crise entre homem e mulher no mundo contemporàneo. Há algo mais que devemos buscar para garantir a vida e a sobrevivência da vida. Esse algo mais chama-se o amor.
Em nossa opinião, para selar uma vida de amor, e para afastar da relação amorosa o lado mercenário que macula tantos casais, a grande chave seria nada mais nada menos a exaltação do amor, em si mesmo. Se as pessoas se amarem, a grande chave estará nas mãos dos próprios amantes.
Parece que antes de mais nada devem ser pensadas as bases de sustentação do amor. Uma delas, seria criar condições de equilíbrio mental e social para que os dois amantes consigam conviver sem sobressaltos e com naturalidade. Como sempre se repete até à saciedade, o importante é sem dúvida o amor. E o amor se manifesta no apreço do parceiro, na entreajuda, na comunidade de ideais e de luta, na forma como os dois se amam, se desejam, se tratam, se intercomunicam. Amar é entender, compreender, ajudar, viver para o outro. Amar é praticar a doação mútua no interesse do parceiro. O amor é um fogo que arde sem se ver, dizia Camões. Ainda é um segredo descobrir a natureza de certas doações milagrosas que dão felcidade a certos casais.
Para cimentar a doação, serão os ideais comuns de vida que garantirão a doação. Com filhos ou sem filhos, esta entreajuda, este conforto mútuo e esta compreensão garantem a continuidade de uma vivência em comum. Todo o amante que acredita no amor, deverá apostar em sua atitude de doação. Crescendo no espírito, levar seu corpo a ser possuído por uma alma com capacidade para se doar para o outro, dará ao mesmo amante a grande aposta em que poderá encarreirar sua vida...


Jan Muá
1 de outubro de 2000
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