Usina de Letras
Usina de Letras
143 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62231 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50629)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Minha Vida -- 22/11/2006 - 15:37 (Ed Carlos Bezerra da Silveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A vida minha



Tu que retiraste a vida minha

Cujo nome assombroso eu não me atrevo clamar

Espectro enfermo que ermo caminha

Levaste o que eu mais adorava amar.



Vida, diga-me, para que me serve agora?

Se n’alvura de nuvens lá no céu

Entre elas, tu valsas como ninfas, adornada em fino véu

Esquecendo da atraente aurora.



‘Spero ir para bem longe das minhas vis dores

Ai de minh’alma fugida!

Lá, ela dança tão surpreendente vadia

Olvidando todos os meus amores.



Já não há um belo Febo que me aqueça

Nem ninfas que me cante liras delirantes

Já não há sofrimento que me esqueça

Nem razão pra minhas rimas tocantes.



Tende em mim uma nova dor ardente

Neste meu solitário peito palpitante

Eu grito com bramidos sufocantes: voltes!

Vida minha, ond’andas tu que tão solta

Que não escuta as minhas sufocantes solfas?



Ed Carlos Bezerra
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui