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Cordel-->O JOVEM E O VELHO -- 30/05/2014 - 16:15 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dizem ser o velho descartado
Até deixando de ter serventia
Só vive cansado pelos cantos
Trocando a sua noite pelo dia
A empáfia dos mais estudados
Diz que já perdeu a mais valia.

Até os prazos de vencimento
Ficam para jovem determinar
Esquecendo do aprendizado
Que é pelo tempo de praticar
No exercício de aprendizagem
Que a alguém deva se limitar.

Aí, no construir/desconstruir
Metas vão se estabelecendo
Novos rumos então trocados
Que eles já vão entendendo
E até novas rotas mudando
E novo saber reaprendendo.

É como se diz estar cansado
Do muito do que já é sabedor
Pela vida que já vem atuando
E que foi a causa e causador
Num tempo até muito antigo
E que vem como conhecedor.

Eu não sei se pela sabedoria
Adquirida por anos já vividos
Fazem que eles transformem
Mesmo farsantes em amigos
Por sabedores que as farsas
Neles não mais terão abrigos.

Essa é uma vivência já antiga
Que deixa o coração calejado
Mais também muito dengoso
E seus olhos ficam marejados
Como se os anos revidassem
Deixando-os já amanteigados

Vivendo a ansiedade no auge
A que o ser humano é capaz
Inunda-se muito pela emoção
Que mesmo pouco o satisfaz
Mas que seja pouco de amor
Pouco de ternura e muita paz.

Pra ser violento e ganancioso
Nunca vale a pena o desfrutar
Pois outro até com mais força
Logo vem pra te tirar do lugar
E sem ser de mais ganância
Logo arruma jeito pra te odiar.

Jogo sem valor para se jogar
Não é um jogo pra ser jogado
Porque vida é para ser vivida
Perda de tempo fica é de lado
Ter na inveja e discriminação
O leme é coisa de mal amado.

Da coisa que se devia ensinar
E obrigar ao Homem aprender
De qualquer forma ou maneira
Assim que a didática entender
Para felicidade de todo mundo
É a maravilhosa Arte de Viver.

Pra não percorrer os caminhos
Que nem levam e nem trazem
Caminhos para lugar nenhum
E no final é a perda da viagem
Àazzzs vezes a perda de si mesmo
Talvez por sua vida a coragem.

Eles são sempre bem tortuosos
Dando as perdas e desistências
Dimensões mais extraordinárias
Que possa suportar a paciência
De uma pessoa como as outras
Vivendo apenas sua existência.

São muitas as coisas a se fazer
Que parecem que ficam perdidas
Envoltas em tantas mais opções
Procurando passagens e saídas
E até nos esconderijos afastados
De zonas mentais já esquecidas.

No jovem cada vez mais jovem
Começa a tempestade cerebral
Numa época da vida incipiente
Que fica absurdamente anormal
A resistência para não sucumbir
A sedução de provar deste mal.

O Jovem e o velho já convivem
Pela imposição das sociedades
Que apenas num lucro abusivo
Tem os pilares da prosperidade
Para alguns e para todo o povo
O viver sem direito a qualidade.

Nos conflitos já bem orquestrado
Pelos detentores atuais do poder
Que se insurgem entre gerações
São até impostas formas de viver
Por meios lícitos, ilícitos e cruéis
E até mesmo na forma de morrer.

Quando a história vem repetindo
Os mesmos truques do passado
São as farsas tão bem treinadas
Que não se importam se notadas
E apenas cumprem o seu desejo
Se importando com quase nada.

E relembrando o poeta Taiguara
O Passado abrirá no Presente
Um Futuro para tempos da hora
Que os velhos que não ausentes
Interagirão muito com os jovens
Nessa tarefa a que são carentes.

É só procurarem os mais idosos
Indagando sobre suas jornadas
Os percalços por que passaram
Ideais que não deram em nada
Dos sonhos tornados pesadelos
E o porquê das vidas reviradas.

Pois que sabedores que somos
Ter sido o mundo sempre igual
Desde no surgimento dos povos
A sua perfídia, ódio e coisa e tal
Urge encontrar uma nova saída
Pra que o espanto seja anormal.

Como diria o jovem hoje: então
E aí o idoso retrucaria: pois sim
Mas como não importa a forma
Dos dois se encontrarem assim
O que vai valer é juntar os dois
Para mudar uma vida chinfrim.

Sobre a pena da eterna derrota
Dessa única e possível solução
Pois só na experiência do velho
E do jovem a força e a impulsão
Muitas mazelas serão vencidas
Quando eles se derem as mãos.

Que se tenha a união temporal
Do mais novo e do mais antigo
Sem as pendengas já impostas
E que muita diferença e conflito
Sejam tristemente até maiores
Que braços de abraços amigos.

Que olhos umedecidos e velhos
Das lágrimas de tédio e solidão
E jovens olhares sem os brilhos
Perdidos pela simples afobação
Renovem seu viço e esperança
E tenham esta confraternização.
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