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Artigos-->Revorta -- 02/03/2001 - 11:41 (Marcus Venicius) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Nunca mais vi Severina

Maria da Conceição

cum aquele jeito sovina,

cum aqueles ôio pidão,

cum um rebolado macío

carregando água do rio

prá casa do meu patrão...



A lata chêa ficava

assentada na rudia,

inquanto os pingo pingava

moiando intêro a Maria...

E o vistido si apregava

no coipo que balançava

mode o frio qui fazia...



E a gente ontonce iscundia

nos pé de carrapatêra

mode vê a maravia

qui tinha in sua trazêra:

dois caçuá imendado

qui carregava os pecado

di quem pensava bestêra...



Nos lugá qui ela pisava

ficava a máica no chão...



As vez inté eu pensava

qui essa sua aparição

tinha coisa di visagi,

purque tirava a coragi

de cumprí nossa intenção...



E era aquêle rebuliço

no meio da mininada...

Oiando tá disperdíço

passiando pula istrada,

quem num sintisse agunia,

passava um montão de dia

cum a vida aperriada...



Qui farta faz Sivirina

nas terra do meu sertão !

Sordade qui num termina

cá dentro do coração,

ciúme, inveja, trumento,

raiva do cabra nojento

qui carregô Cunceição...

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