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Poesias-->Mãos vazias (X e XI)) -- 17/02/2000 - 16:53 (Itabajara Catta Preta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
X

"E, enquanto nas alturas o infinito"

brilhava do luar na irisdescência

eu celebrava na minh´alma o rito

da impetuosa e viva adolescência.



Via no céu meu astro favorito

piscapiscandoincerta reticência

nos dois caminhos entre os quais hesito:

- O céu, na paz. - O mundo, na violência.



Com as "mãos cheias" de laços multicores,

colhia em meu jardim ramos de flores

para enfeitar meu sonho mais bonito.



E o meu porvir, nas nuvens do futuro,

continuava secreto, ermo,obscuro

"IMPASSÍVEL, MAIS FRIO QUE O GRANITO".



XI

"Impassível, mais frio que o granito",

o tempo me tolhia o arrojo ardente

e eu me voltava, então, triste e contrito,

aos bosquejos da vida adolescente.



Sem definir por que, vibro e palpito.;

no peito o coração pulsa cadente,

quase a saltar, em busca do infinito,

preso no curso lento do presente.



Com as "mãos cheias" de fé e de esperança,

olhos extasiados de criança,

fitava o céu, tecendo fantasias...



Via-me, herói, tomando mil castelos!

Mas a glória sonhada em meus anhelos

"NÃO ABRANDAVA MINHAS AGONIAS".





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