As pálpebras dilaceradas e
torrenciais reclamam descanso,
repouso....
também lamuriam sossego que nunca chega
depois que as portas do meu coração emperraram
impedindo o anúncio de vida se achegando!
São as comportas ruídas dos meus olhos que não conseguem mais
suster a minha dor!
Choraria das minhas lembranças!
Prantos servis!
Olhos que não vislumbram o acender da
alegria por não ver você!
Sofrer que nasce chilreando nos ares a triste cantiga do abandono!...
O pior que há entre eles...
o de se sentir só entre uma exacerbada rotina de gente...
sem gente!
Com tanta gente!
Gentio!
Solidão!
Solidões,
a minha e
a do meu coração!
©Balsa Melo
15.12.06
Paraíba
Veja também:
OU
AO MEU CANSADO, ENFIM, AMOR!
CRI EM BELEZAS EPIDÉRMICAS
OS ESPAÇOS QUE PODEMOS OCUPAR E JAMAIS PREENCHER!
SABER E CONHECER
VOLTARÁS UM DIA ME PEDINDO PERDÃO
REVERBERA MINHA SOLIDÃO
QUERO GENTE
 .;  .; |