Usina de Letras
Usina de Letras
76 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62201 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10353)

Erótico (13567)

Frases (50601)

Humor (20029)

Infantil (5428)

Infanto Juvenil (4762)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->CANTIGA QUASE-REPENTE PARA ROMILDO FLORÊNCIO -- 17/12/2006 - 09:22 (Walter da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CANTIGA QUASE-REPENTE PARA ROMILDO FLORÊNCIO





Ocorre que nesse dia

Quis a sábia natureza

Num lance de alegria

Pudesse ter a certeza

Que nascesse no agreste

Um menino e sua inteireza



Era o dia vinte e um

De dezembro, vinte e seis

E sem mistério nenhum

Para júbilo de três

Eis que ROMILDO FLORÊNCIO

Chega com muito jaez



Seu desembarque então

Numa vida brasileira

Tem origem num rincão

Cuja flora a vida inteira

Produziu gente - florão

De existência alvissareira



(Lá tem quase tudo, agreste

Solo que cresce um bocado

E quem quiser faça teste

Mergulhe a fundo o passado

Pois ele é tema inconteste

Do que deve ser lembrado)









E é lá de Caruaru

O homem de quem se fala

Resistente feito um Itu

(Que é planta que se propala)

Criado a bode e angu

É ágil que nem a bala



Tem porte de cavalheiro

De lorde caruaruense

À mesa é hospitaleiro

Quanto mais a hora adense

Generoso e prazenteiro

Muito além do que se pense



Este é o aniversariante

Um defensor da Mulher

Que a partir deste instante

É quem nos mete a colher

E espero que doravante

Eu também possa aprender



Um dia, lá no passado

Ainda que bem recente

De bola foi craque e alçado

A alvirrubro diligente

Não obstante aposentado

A láurea se faz presente



E nos causa muita inveja

Se for inveja pecado

Vê-lo beber a cerveja

Com um bode agrestinado

Ainda que se preveja

Que ele fique embriagado

Embriaga-se o fusquinha

Que é dirigido por ele

Reclamão e muito fuinha

Cheio de ciúme dele

Que não se afasta uma linha

Do mote que o interpele



Pois bem, estamos aqui

Para reverenciá-lo

ROMILDO e muito de ti

Aprender como regalo

Pois que é o melhor de si

O exemplo no intervalo



Espero, eu que sou poeta

Desembarcado aos sessenta

Aprenda e disso uma meta

Faça do viver que inventa

A vida uma bicicleta

Que não cai mas se sustenta



E auguro ardentemente

Que o dia seja lembrado

Como instante do presente

E não se torne passado

Um tempo em que esta gente

Te faz homenageado



Finalizo esta cantiga

Em tua honra e louvor

A modesta palavra amiga

Inspirada apenas no amor

Que é solo sem fadiga

Por dentro e no exterior

Aos presentes seu perdão

Pela mal traçada linha

Que cometi até então

Esta não veio sozinha

Poeta, por definição

É feito erva daninha



E um aplauso caloroso

Para ele que ostenta

De modo alegre e cioso

A instância dos oitenta

E cada vez mais airoso

Prepare-se pros noventa.





WALTER DA SILVA

CAMARAGIBE PE BRASIL

21 de dezembro de 2006

(inserido em www.usinadeletras.com.br)





(Copyright by WALTER SILVA)































Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui