Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62297 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10393)

Erótico (13574)

Frases (50688)

Humor (20041)

Infantil (5462)

Infanto Juvenil (4785)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140826)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6214)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->MATE COM ANGÚ - UMA ESCOLA DE DEUS -- 31/10/2014 - 15:12 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MATE COM ANGÚ
UMA ESCOLA DE DEUS

Busca a mulher que sonha
E encontrando se realizar
Que depois de encontrado
E nãoe poder mais acordar
O sonho precisa mais viver
Bem mais viver que sonhar.

Depois de sonhado foi lutar
Com as armas que dispunha
Como diziam naquele tempo
Era pegar num touro à unha
E mesmo dar água de beber
A ele com a mão em cunha.

Pois seu sonho foi educação
De criança em área carente
E com as mudanças sociais
Necessárias e até urgentes
Encontradas na Vila Meriti
Dessa Baixada Fluminense.

Escola Proletária de Meriti
Foi o sonho que despertou
Na alma e mente inspirada
Que uma mulher já sonhou
Para acolher o ser carente
A uma educação de louvor.

O início do século passado
Foi saudado com iniciativa
Extremamente promissora
Na construção já educativa
Por sua própria arquitetura
Do mestre que lhe deu vida.

O Lúcio Costa arquitetou
E a Escola já nasceu prosa
Com janelas neocoloniais
E suas linhas harmoniosas
Seu azul de histórico azul
Suas áreas mais frondosas.

Já feito para as boas novas
E iluminado com a chama
De uma Maria Montessori
Chama essa que proclama
Aprender a fazer, fazendo
A grande lição da italiana.

Essa lição que ela sonhou
Acordada desejou realizar
E por também educadora
Seu sonho se concretizar
Era só desejo a que tinha
Para vender e até para dar.

E a escola de Deus surgiu
Pelos sonhos desses anjos
Produzindo uma simbiose
De fecundidade e tamanho
Tão imensos que deixaram
Os deseducadores insanos.

Como a insanidade pública
Que na política a esperteza
É falar muito que educação
E escolas farão com certeza
Mas depois que são eleitos
Esquecem logo com vileza.

Armanda não sendo política
Tratou com honra de educar
E sua parceria com o Senhor
Mérito e Louvor teve lugar
Que uma sociedade decente
Seus filhos não há de largar.

A Escola Regional de Meriti
Foi uma escola de aprender
Com um aprendizado lúdico
Que fazendo para conhecer
E enquanto for conhecendo
Logo e melhor vai entender.

Assim como Dom Quixote
Tinha uma célebre escudeira
Na sua grande colaboradora
E exemplo pela vida inteira
Que ao surgir dificuldades
Resolvia tomando dianteira.

Desatava os nós que haviam
E também remendava corte
E na professora Marta Rossi
A dupla com Armanda forte
Foi uma vitória da educação
E pra nós, as crianças, sorte.

E sempre tinha recreações
Que Marta sempre festeira
Nunca deixou de utilizá-las
Como de recreações ligeira
Ou as densamente culturais
De cultura teatral brasileira.

Na oficina de mestre Monte
A garotada logo se divertia
Reproduzindo Pato Donald
E Margaridas na carpintaria
Utilizando dos seus moldes
E suas aulas de marcenaria.

Falando de artes e mestres
O da pintura, Barboza Leite
Ministrava as aulas práticas
Que eram um puro confeite
Os olhos daquelas crianças
Alegravam-se pelo deleite.

Em sala que cabia o mundo
O museu de história Natural
Era ciência e aprendizagem
Em um abrigo tão informal
Que até na onça empalhada
Nossa segurança era normal.

Nossa formidável biblioteca
Euclides da Cunha nomeada
Farta de literatura brasileira
E infanto-juvenis afamadas
Muito inflamou os corações
De nossa querida criançada.

Quando à hora da refeição
Um suculento e bem feito
Angu com carnes e tutano
Pegava uma fome de jeito
E com o mais famoso mate
Ajudava no ensino direito.

E até a Bandeira da Pátria
Que disso não descuidava
Que na moral e no civismo
É que o aluno se moldava
Pois nas festas e dia letivo
O hino da nação se cantava.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 5Exibido 334 vezesFale com o autor