Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->VIII. O despertar para o impossível -- 05/12/2005 - 14:44 (Evandro Carvalho da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VIII. O despertar para o impossível
As rochas ficaram inertes ante o corpo tombado do
anjo. A chuva não parou, continuou seu castigo
implacável durante horas. As trevas fizeram-se
presentes, densas, aterradoras, insistentes. O anjo, mergulhado numa insondável inconsciência, sonhava com os outros tempos. Épocas diferentes e inocentes, quando ele apenas pensava em voar. Sua felicidade no sonho era tão grande, que quase o matou. Lá fora as rochas, a chuva e as trevas iam o consumindo pouco a pouco.
Deus. “Ele quer muito ver você. O abismo de tristezas dele, transformou o mundo numa experiência errante e melancólica. É preciso acorda-lo para que supere as rochas insondáveis e inatingíveis de sua lógica racional. Ele precisa revê-la. É tudo que ele quer e o mundo precisa. Precisamos acorda-lo”. Mãos ternas acariciaram a fronte do alado. Depois um beijo, o fez acordar. Das profundezas da fenda de sua felicidade, emergiu para o real, para o inverossímil,
para o impossível. Disse para si mesmo.
“Hora de derrubar as rochas”.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui