Passa na esperança do novo, nua estrela cadente. É assim que sabe sentir.Observa o fim da tarde, ao fundo uma janela fria de olhos negros, entorpecente. Está distante do mundo exterior, onde o barulho é o mais puro silêncio. Silêncio contrário ao interior de seu próprio mundo.O vento reduz sentimentos à quase nada, ou em alguns átomos de amor.Não sabe porque é assim. Há um toque centrífugo que desconhece. Talvez, seja a saudade da montanha,onde aprendeu o significado do outro, ou mesmo da vida. Daquele canto, onde o amor vazou.Dum facho de luz que inunda um estado de coisas. Mas nada disto tem mesmo nenhuma importància, nem quando seduz.