Usina de Letras
Usina de Letras
139 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62486 )
Cartas ( 21336)
Contos (13274)
Cordel (10453)
Crônicas (22547)
Discursos (3241)
Ensaios - (10472)
Erótico (13578)
Frases (50875)
Humor (20083)
Infantil (5503)
Infanto Juvenil (4822)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140917)
Redação (3323)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2437)
Textos Jurídicos (1962)
Textos Religiosos/Sermões (6251)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Jucá e o urso -- 13/07/2015 - 17:25 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Clique com o dedo direito no meu nome e escolha "abrir em nova janela" para ouvir essa música de minha lavra e parceria com Eduardo Toledo. Minha gaita Honner dácute; o tchã, enquanto a voz dele se evidencia.===>>>Elpidio Toledo



De tanto farol fazer



das suas proezas mil,



Jucácute; teve que sofrer,



a turma dele sumiu.



 



Jucácute; ficou muito triste,



Tristão foi lhe consolar.



E logo lhe perguntou:



_ Que tem Jucácute; pra contar?



 



_ Bom demais você querer



saber o que ocorreu,



 pra você se proteger



como comigo se deu.



 



Ao limpar a churrasqueira



divisei uma latinha



com boa linha pesqueira;



anzol “12” nela vinha.



 



Sobrou carne do churrasco,



meu anzol isca pediu;



sem querer fazer fiasco



naco da carne vestiu.



 



O dia então quentou,



a sombra apareceu,



ácute;gua do rio mornou,



o anzol pra lácute; correu.



 



 E não deu tempo pra nada,



o anzol levou puxão,



senti então a fisgada,



parecia tubarão.



 



E o bicho me levou,



 



ácute;gua até na cintura;



o anzol nele cravou



e eu vi a criatura.



 



Era uma sucuri.



Passei nela o facão



porque não sou de fugi,



não permiti reação.



 



Saiu um boi gordo dela,



com ele a sangradura.



Veio piranha amarela e



outras de cor escura.



 



Tratei logo de correr



pro barranco, me salvar,



eu não queria morrer,



tive de tudo largar.



 



Quando cheguei no barranco,



veio um urso polar...



 _ Mas Jucácute;, aí tem branco,



 tal bicho aqui não hácute;.



 



 _ É, firme, dele garrei



suas duas orelhinhas,



e então lhe perguntei:



É de circo, faz gracinhas?



 



Agachei na hora certa,



o braço dele passou



com sua mão bem aberta,



e se desequilibrou.



 



Caiu nácute;gua duma vez!



As piranhas se fartaram,



comeram pra mais de mês



o urso que atacaram.



 



 



 



 



 



 



 



 



 


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui