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Cordel-->À MODA DE ZÉ LIMEIRA -- 15/08/2015 - 01:11 (Benedito Generoso da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
À MODA DE ZÉ LIMEIRA

I

Henrique César Pinheiro
Um poeta respeitado
Fez um cordel arretado
E que não foi o primeiro
Mui lúcido e justiceiro
Em sua análise profunda
Invocou da barafunda
Um imortal nordestino
Zé Limeira e seu destino
De fantasia fecunda.

II

Vou escrever em linha reta
Este meu cordel confuso
Por falta de um parafuso
Na mente deste poeta
Com sua verve indiscreta
Só pra fazer brincadeira
À moda de Zé Limeira
Que some e logo aparece
Talvez pedindo uma prece
Pra sua alma na fogueira.

III

Do caldeirão do inferno
Zé Limeira sempre escapa
Volta envolto em sua capa
No verão ou no inverno
Muitas vezes vem de terno
Outras tantas de bermuda
Do mundo não se desgruda
E como quem não quer nada
Faz sempre uma trapalhada
É o que nele nunca muda.

IV

Eu mesmo fui convidado
Pra pular um carnaval
Numa noite de Natal
Em que ele havia voltado
Com o seu fole afinado
Na Capital João Pessoa
Foi numa festa tão boa
Um Festival Zé Limeira
Que ganhei na Gemedeira
Meus dois chifres de coroa.

V

Da comissão Julgadora
Participou o José Dantas
Com suas sabenças tantas
Ao lado duma assessora
Que lhe foi orientadora
Para um grande desafio
Naquela noite de frio
Desafiei César Henrique
No violão deu um repique
E Zé Limeira aplaudiu.

VI

Foi o tema sorteado
Único pra noite inteira
Sugestão de Zé Limeira
Para ser improvisado
Todinho em verso rimado
Na viola e no violão
Defendendo uma nação
Que há séculos é saqueada
Por quadrilha organizada
Na esquina e no quarteirão.

VII

Pela ordem do sorteio
Conforme as regras do jogo
Seria primeiro o fogo
Que faria um bom ponteio
Para defender a quem veio
Incendiar todo o passado
E o segundo a ser sorteado
Defenderia a sem mágoa
Que com lágrimas de água
Deixasse o fogo apagado.

VIII

Da Dilma eu fiz a defesa
Fui o segundo sorteado
E me senti agraciado
Conforme as cartas na mesa
Pra sua maior tristeza
O Henrique César Pinheiro
Que foi sorteado primeiro
Cantou ao som do violão
E honrou o herói da nação
Um presidente torneiro.

IX

Do Lula um troféu torneado
Ganharia o seu defensor
Num formato de uma flor
Ainda em botão projetado
Porém pro alto inclinado
Mas feito de aço fundido
Por quem fora defendido
Ao som de um bom violão
Com arte e improvisação
Num desafio aguerrido.

X

Da Dilma o seu defensor
No repique duma viola
Ganhando teria a esmola
Caso fosse o vencedor
De ter em suas mãos a flor
Vermelha e desabrochada
Mui cheirosa e orvalhada
Que daria de presente
Àquela explorada gente
Para que fosse beijada.

XI

Lula lá e Zé Limeira
Paz e alegria nos dão
Ambos vieram do sertão
Pra honrar nossa bandeira
Toda a gente brasileira
Sofrida e trabalhadora
Que no cabo da vassoura
Ou no braço da viola
Tendo família e escola
Faz a nação vencedora.

XII

Mais um torneio findado
Entre a viola e o violão
E o sanfoneiro loucão
Outra vez ressuscitado
Viu um desafio empatado
Que o resultado se anula
Zé Limeira fez a bula
Precisamente assim:
Flor da Dilma é para mim
E ao César ferrão de Lula.


BENEDITO GENEROSO DA COSTA
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