Vou iniciar esta cartinha, com um trechinho da sua "ao nosso amigo comum"...
"... professora, a senhora
abriu um outro mundo pra mim... Aí, fui eu que chorei...
Meio piegas isso, não? Mas foi realmente o que aconteceu e marcou demais
pra mim. (Adriana Ruella)
Ah! Adriana querida...
Como me rejubila ler algo assim... Sou professora há muitos anos e sempre tive empenho em proporcionar ambientes de aprendizagem que agradassem, ao máximo, à minha jovem clientela adolescente, e aos adultos, também, pois minhas turmas do noturno têm alunos bem mais velhos do que eu. Adoro-os!!!
Ler seu texto, minha adorável colega de trabalho, deu-me um alento impaciente. Sabe por quê?
É que tenho ouvido, de colegas mais recentes, frases, como:
"Não adianta; não há motivação que mexa com essa cambada: as moças só pensam em homens e os rapazes, em bundas!"
E eu digo: "Que bom!"... Enquanto nossa moças só pensarem em homens e os moços, em bundas, é sinal de que tudo está muito bem equilibrado... Façamos, então, aulas com "homens e bundas", ora!
Sabe, Adriana querida, parece que me vi na penumbra de tua aula de poesia e ouvi teus alunos a recitar Pessoa, esse Poeta Gigante que nada tinha de "fingidor"...
Em síntese: AMEI!!!
Beijos!
Milene
PS. Guima que se prepare para pesquisar sobre Fernando Pessoa que, de "portuga" não tem absolutamente nada... Ele é universal!
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