Recebo, vez por outra, pelo tão famoso "webpoint", que é o e-mail designado para o anonimato, umas mensagens dignas de boas risadas.
Uma delas, transcrevi abaixo tal e qual me chegou:
"que pessoa outros fernados as vezes são melhores, tipo meu amor luiz fernando"
Nota-se que a referida remetente, e digo "ela", pois cita o seu amor, "luiz fernando" (e ainda grafa o coitado com minúsculas), a não ser que seja um viado.
A propósito, os gays estão tão em evidência, após aquele magistral beijo num shopping de São Paulo, que... Ah! Deixa pra lá! Afinal, tenho alguns amigos gays tão queridos, que jamais poderiam ser representados por aqueles reles personagens que vivem "saltitando" pra lá e pra cá... Estica mãozinha aqui... estica mãozinha lá... Argh!!! Que nojo!!!!
Mas, voltando à anônima de meu e-mail... É um primor, não acham?
Pelo menos, deveria frequentar umas aulinhas na escola supletiva, para escrever com mais clareza. Tipo assim:
- Ora, Milene querida... Não me venha falar de Pessoa, o Fernando... Ou não sabe que há outros Fernandos, até melhores do que ele?
O meu Luiz Fernando, por exemplo.
E aí?
Deu para aprender um pouquinho?
E para quem não sabe, um recadinho da "fessora":
LÍNGUA... ENSINA-SE NA PRÁTICA DO CONTEXTO. JAMAIS EM TEORIAS OU REGRAS ISOLADAS. ISSO É UMA DIDÁTICA MAIS DO QUE ULTRAPASSADA. MAS, NINGUÉM É OBRIGADO A SABER, NÃO É MESMO?
AH! NÃO SABIA?
ENTÃO, QUE TAL RECOLHER-SE À SUA INSIGNIFICÂNCIA?
É CADA UMA... QUE NEM BRASILEIRO ACREDITA...
Em tempo: No ato de escrever com correção, é evidente que o uso do verbo
HAVER, no sentido de existir, na sua forma flexionada, constitui um "barbarismo"... O que é?
Um erro grave, ora! (tirando a dúvida de uma assídua leitora)
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