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Artigos-->Ninguém vai ao Pai senão por Mim -- 04/10/2002 - 22:58 (Celso Cardoso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A Bíblia é um código. Por ser um código precisa ser decifrado e isso exige inspiração e estudo. Muitas interpretações errôneas, no entanto, têm sido feitas e conclusões das mais absurdas levam algumas pessoas ao extremismo.



Numa época em que movimentos ecumênicos vêm tomando força, a unificação de várias crenças religiosas, e o empenho da ciência em buscar Deus, não se pode admitir que a discriminação tome o lugar do bom senso.



Tenho ouvido com certa freqüência, religiosos afirmarem que só por meio de suas “verdades” é que se chega à Deus. Apoiando-se em fundamentos equivocados, essas pessoas chegam a conclusões das mais perigosas e irresponsáveis, e as conseqüências dessas atitudes são no mínimo preocupantes.



Dentre outras afirmações, alguns cristãos, ao afirmarem que Jesus indicou a si mesmo como único caminho para Deus. Dizem que só há uma maneira possível de se chegar “ao Pai” - por meio de sua religião, exclusivamente.



Segundo essas pessoas, Jesus teria dito: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai, senão por Mim”. De onde concluem, que não há outro caminho, senão por Jesus, até Deus.



Vejamos em que medida, essa conclusão não resiste a uma análise mais profunda.



Na verdade, Jesus, nunca fez essa afirmação. Não pelo menos, referindo-se a si mesmo, como Jesus.



Para entendermos isso, primeiramente, precisamos saber quem foi Jesus. Era um judeu, educado na sociedade e nos costumes judaicos. Conhecedor das leis e das escrituras sagradas, versado na Cabalá, possuía um profundo saber sobre as Leis Divinas.

Precisamos entender que Jesus era também Cristo. O que isso significa? Jesus era a sua personalidade, humana, temporal, limitada às circunstâncias daquele período histórico. Cristo era o seu estado de consciência. Sua condição espiritual ilimitada, que lhe permitia afirmar que “ninguém vai ao Pai senão por Mim”. Mas quem é esse “Mim”? Era Ele, o Cristo. Não Jesus.



Agora vejamos. Cristo, como estado de consciência, é o Caminho, a Vida, a Verdade. Cristo, como estado de consciência espiritual, é impessoal, universal. Dessa forma, um estado de espírito que pertence a toda humanidade.



A palavra Cristo, do grego, significa “ungido”, portanto, é um atributo, uma condição. Jesus ao afirmar que “ninguém vai ao Pai senão por Mim”, estava na verdade afirmando, que ninguém vai ao Pai, senão por Cristo, um estado de espírito, uma condição de união cósmica a ser alcançada por qualquer pessoa.



Ninguém vai ao Pai, senão por uma comunhão consigo mesmo, com o Reino que existe dentro de cada um. E isso nada tem a ver com uma religião em particular.

Claro que não poderia ser de outra forma. Jesus, aliás, nunca pretendeu fundar nenhuma religião, e se fosse o caso Ele mesmo a teria criado.



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